Como Contar Histórias Difíceis com Dignidade? Cláudia Pinto

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Como Contar Histórias Difíceis com Dignidade? Cláudia Pinto
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Como entrevistar alguém que está a sofrer? Como ouvir histórias de luto, doença ou superação — e transformá-las em jornalismo digno? Qual é o impacto real de uma boa pergunta?

Neste episódio do Pergunta Simples, converso com a jornalista Cláudia Pinto, autora do livro O Intervalo da Vida e uma das vozes mais humanas do jornalismo português. A Cláudia escreve sobre saúde, doença, esperança, luto, saúde mental e tudo aquilo que fica nas entrelinhas de uma história difícil — mas necessária.

Falamos da arte de ouvir, da dor de perder entrevistados, da pressão dos editores, da saúde mental dos jornalistas e dos dilemas éticos de quem escreve sobre vidas reais.


🎧 TEMAS EM DESTAQUE NESTE EPISÓDIO

  • Como se faz uma entrevista em contexto de fragilidade
  • O papel das perguntas difíceis (e quando não as fazer)
  • A diferença entre empatia e sensacionalismo
  • O impacto dos títulos e da edição nos media
  • O peso emocional de entrevistar quem está doente
  • Jornalismo freelancer: desafios, limites e liberdade
  • O que ainda falta contar sobre saúde mental em Portugal
  • As histórias que a Cláudia gostaria de poder noticiar um dia

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  • 🌐 Website oficial: https://www.perguntasimples.com

O jornalismo de causas é um género pouco praticado por cá.
São histórias de pessoas que de forma tantas vezes heróica conseguem superar-se dia a após dia.

As histórias de superação são sempre atrativas para qualquer audiência.
Tem sempre um condimento de vulnerabilidade extrema a par da superação.

E nem todas acabam bem. Ou sequer ganham espaço na imprensa.

Para conversar sobre estas histórias convidei uma boa amiga, jornalista “freelance”, e uma das pessoas que mais conta este tipo de histórias.

Cláudia Pinto não tem um emprego com secretária numa redação principal de um jornal.
O que faz é encontrar boas histórias e depois propo-las aos editores de várias publicações.

Ou então transformar essas histórias em livros, ou diretos no Instagram com a marca “No intervalo da vida”.

Muitas destas histórias são sobre casos de saúde.
E algumas deixaram cicatrizes fundas em quem as escreveu. Afinal escrever notícias implica honestidade, mas nem sempre neutralidade asséptica.

As grandes histórias estão sempre aí para serem descobertas e contadas.
E vale aprender algumas das técnicas que ouvimos neste programa.
Ouvir os outros, fazer parte da sua história e contar com emoção o que levamos de cada conversa.
Já imaginaram se conseguíssemos fazer isso em todo e qualquer momento da nossa vida?
Adeus monólogos aborrecidos.
Adeus reuniões monocórdicas.
Adeus pessoas vazias de sentido e poesia.

É como as grandes histórias: são utopias para perseguir todos os dias.

Pensem nisso quando tiverem que falar a outras pessoas.
Criem um momento único e inspirador.

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