O jornalismo de causas é um género pouco praticado por cá.
São histórias de pessoas que de forma tantas vezes heróica conseguem superar-se dia a após dia.
As histórias de superação são sempre atrativas para qualquer audiência.
Tem sempre um condimento de vulnerabilidade extrema a par da superação.
E nem todas acabam bem. Ou sequer ganham espaço na imprensa.
Para conversar sobre estas histórias convidei uma boa amiga, jornalista “freelance”, e uma das pessoas que mais conta este tipo de histórias.
Cláudia Pinto não tem um emprego com secretária numa redação principal de um jornal.
O que faz é encontrar boas histórias e depois propo-las aos editores de várias publicações.
Ou então transformar essas histórias em livros, ou diretos no Instagram com a marca “No intervalo da vida”.
Muitas destas histórias são sobre casos de saúde.
E algumas deixaram cicatrizes fundas em quem as escreveu. Afinal escrever notícias implica honestidade, mas nem sempre neutralidade asséptica.
As grandes histórias estão sempre aí para serem descobertas e contadas.
E vale aprender algumas das técnicas que ouvimos neste programa.
Ouvir os outros, fazer parte da sua história e contar com emoção o que levamos de cada conversa.
Já imaginaram se conseguíssemos fazer isso em todo e qualquer momento da nossa vida?
Adeus monólogos aborrecidos.
Adeus reuniões monocórdicas.
Adeus pessoas vazias de sentido e poesia.
É como as grandes histórias: são utopias para perseguir todos os dias.
Pensem nisso quando tiverem que falar a outras pessoas.
Criem um momento único e inspirador.