Luís Paixão Martins | Como perder uma eleição?

Luís Paixão Martins | Como perder uma eleição?
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Ganhar três maiorias absolutas é obra.
E o feito não está no currículo de nenhum político, mas sim de um homem da comunicação. 
Luís Paixão Martins era o estratega da comunicação do PS e do candidato António Costa nas últimas eleições.
Dirá ele, entre a sua visão da verdade, alguma humildade e uma fina ironia, que apenas foi o consultor.
Como se alguém, que não ele, criasse o plano de batalha de comunicação que levou à maioria absoluta socialista.
Sim, a campanha era dirigida pessoalmente pelo candidato e experiente político, mas também “marketeer” António Costa, mas por alguma razão o reeleito primeiro-ministro o foi buscar à pacata reforma em Idanha-a-nova.
 Luís Paixão Martins tem um histórico,  esteve no papel do estratega de comunicação na segunda eleição de Cavaco Silva como Presidente da República e com José Sócrates na primeira maioria de sempre do PS. Agora esteve na maioria de António Costa.
Mas a política é apenas uma parte do seu percurso. Locutor e jornalista desde 1971 e relações-públicas a partir de 1986 ele cria a LPM uma empresa que introduz o conceito de comunicação híbrida entre organizações e grande público.
Mas finda a campanha, aproveitei o pretexto para ver por dentro os segredos  de uma batalha eleitoral, mas não só.
Esta conversa tem uma metalinguagem. Tem que é dito, o não dito e o sugerido.
É sobre boa comunicação, controlo da mensagem e motivações.

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