O que as cores nos ensinam sobre comunicação? Miguel Neiva
Imagina um mundo onde as cores não se distinguem.Onde o vermelho e o verde se confundem, o azul é um
Imagina um mundo onde as cores não se distinguem.Onde o vermelho e o verde se confundem, o azul é um
Há histórias que parecem começar com um silêncio absoluto. Um silêncio que não é apenas a ausência de som —
Todos os meses chega a mesma carta. O extrato, a fatura, o débito direto. E todos os meses repetimos o
E se o amor fosse, ao mesmo tempo, a maior bênção e a maior armadilha da nossa vida? Se a
Vale a pena ser bom? Ou, num mundo cada vez mais polarizado, ser bom é quase um luxo ingénuo?Vale a
A ciência começa sempre por uma pergunta. Vida eterna: Podemos reverter o envelhecimento? Porquê? Como? Para quê? Podem escolher a
“Os adolescentes não são o problema. O problema é quando não lhes damos condições para florescer. Eles têm uma enorme capacidade de reflexão e consciência — só precisam de espaços seguros para o mostrar.” – Tânia Gaspar
Quando pensamos em Chelas, Marvila ou na Cova da Moura, o que nos vem à cabeça? Crime? Exclusão? Estigma?A verdade
Tenho medo que essa felicidade nunca mais volte.
Foi o que Gabriela Barros me disse, sem hesitar.
A partir daí, a conversa deixou de ser apenas sobre teatro, televisão ou humor — e tornou-se uma reflexão sobre viver intensamente um momento… e aceitar que ele pode não se repetir.
Falámos da Gabriela que guarda mistério na vida pessoal para poder ser qualquer pessoa em cena, que usa o humor como ponte e escudo, que enfrenta críticas sem perder a vontade de arriscar e que quer ensinar à filha a arte de rir de si mesma e do mundo.
“Quem me faz rir já me ganhou.”
Entre vulnerabilidade e confiança, Gabriela Barros revela-se magnética — dentro e fora de cena.
Imagina um mundo onde as cores não se distinguem.
Onde o vermelho e o verde se confundem, o azul é um rumor distante, e o laranja — aquele que te faz lembrar o verão — é apenas um tom indecifrável.
É esse o mundo de 350 milhões de pessoas no planeta: o mundo dos daltónicos.
Mas este episódio não é sobre visão. É sobre comunicação — sobre como o modo como representamos o mundo pode incluir ou excluir milhões de pessoas. O que as cores nos ensinam sobre comunicação? um tema essencial para entendermos melhor a diversidade na percepção das cores.
A cor, afinal, é linguagem.
E quando uma linguagem não é compreendida, o resultado é o mesmo de qualquer conversa mal traduzida: ruído, frustração, isolamento.
Foi ao reparar nesse ruído que um ‘designer’ português, Miguel Neiva, decidiu criar o ColorADD: um código visual que permite a quem não distingue cores… distinguir o mundo. O que as cores nos ensinam sobre comunicação? Miguel Neiva é uma reflexão que merece ser partilhada.
Parece uma ideia simples — e é precisamente aí que está o génio.
Porque comunicar bem é quase sempre isto: traduzir o complexo em claro, o técnico em humano, o invisível em visível.
O ColorADD nasceu no cruzamento entre design e empatia — e tornou-se uma nova forma de linguagem.
Mas esta conversa vai muito além do código. É sobre o que significa comunicar com propósito.
E sobre o que o design, a ciência e o ensino podem aprender uns com os outros quando o objetivo é servir o ser humano. O que as cores nos ensinam sobre comunicação? Miguel Neiva deve ser uma parte vital de nosso entendimento sobre as relações humanas.
Num tempo em que tanto se fala de inovação, o que distingue uma boa ideia de um simples artifício é a capacidade de resolver um problema real de forma compreensível a todos.
É isso que Miguel Neiva nos ensina: que o design é, no fundo, uma forma de tradução — a arte de dar forma visível às necessidades invisíveis.
Ao longo da conversa, há três grandes lições de comunicação que ficam:
1. A clareza é uma forma de respeito.
Quando simplificamos uma mensagem, não a empobrecemos: tornamo-la acessível.
E isso é um ato ético, não estético.
2. Uma boa ideia só existe quando é compreendida.
É fácil criar símbolos, difícil é criar significado.
A comunicação verdadeira exige empatia — ver o mundo com os olhos dos outros, mesmo quando esses olhos não veem as mesmas cores.
3. O design é linguagem.
Cada forma, cor, símbolo ou ausência deles comunica.
O segredo está em desenhar para todos, e não apenas para quem já entende o código.
Há, portanto, algo de profundamente político e humano nesta conversa.
Falamos de um sistema de cores, mas também de como nos vemos e ouvimos uns aos outros.
De como o ruído, o preconceito e o ego são as verdadeiras “cores trocadas” da comunicação humana.
No fundo, esta é uma história sobre o poder da simplicidade.
Sobre como uma linguagem clara pode tornar o mundo mais habitável, mais justo — e mais bonito.
E talvez seja esse o papel de quem comunica, ensina ou lidera: transformar o invisível em compreensão.
Como Miguel Neiva fez com as cores, também nós podemos fazer com as palavras.
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Desconhecido
Viva Miguel Neiva, designer conhecido por ser o criador do Colorado.
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Desconhecido
Vamos já falar sobre isso. Um código de cores que ajuda as pessoas daltónicos a saber que cor é aquela que ali está. Quem não é daltónico provavelmente nem sequer entende bem a dificuldade de disrupção que pode significar no mundo dessas pessoas. Viva Miguel, Tens uma cor favorita? Tenho uma coisa favorita e é muito curioso. Eu visto sempre de preto e se me perguntares como que preto não, confesso que não sei, mas a minha cor favorita é o laranja.
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Desconhecido
Isso é muito engraçado porque. Memórias de infância O laranja era a cor sempre desprezada pelos meus amigos quando jogávamos jogos. E pior que o amarelo, era porque o laranja não havia nenhum clube de futebol laranja. Por isso o vermelho porque era dois ficam no Porto, um criou o verde e o laranja ficava sempre por último lugar. E eu criei uma relação muito engraçada com o laranja e o laranja e o azul são as minhas cores de eleição, embora não exista más, mas são as minhas cores de eleição.
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Desconhecido
As cores dizem nos coisas, dizem nos e é muito engraçado e não sei se estou a antecipar aquilo que vamos falar lá à frente. Mas nós temos duas relações com a cor e além de cada um de nós, é uma racional e todos nós nos relacionamos, afinal, cada um tem uma relação.
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Desconhecido
De partidos e até questões culturais. O nosso grupo é preto e branco, mas essa relação com cada um de nós, cada um de nós, tem com a cor da questão emocional. E muita tem a questão da psicologia, da cor. As pessoas, a maior calma de um bandeira, mas mostrando o meu trabalho em toda a minha relação com a cor, transportou me muito para a vertente racional da economia.
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Desconhecido
Pois não é só.
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Desconhecido
A desigualdade efetivamente entendida por todos da mesma forma. Portanto, sabemos que um vermelho e um vermelho sabemos que um azul é um azul. E o que é que ele significa? Um exemplo dos semáforos aí, é claro, não é? Estava de manhã para parar e, portanto, convém que a gente saiba porque é que não vermelho, se inícios foram conversações que se foram criando.
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Desconhecido
Curiosamente mostra o quanto a sociedade se esqueceu que havia pessoas que não os viam corretamente, porque a ligação do verde e a maioria da confusão que um daltónico faz. E é precisamente sobre essas duas cores, exactamente entre o vermelho e o verde e que é o mais frequente grau de daltonismo. Tem incidências sobre a confusão de grandes, vermelhos, laranjas e dá a volta.
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Desconhecido
Então significa que um condutor daltónico que olhe para um semáforo, eles estão na mesma ordem. Lá está o vermelho em cima, o amarelo e verde. Todos sabemos disso. Em princípio, fotograficamente, ele não recebe, não entende o vermelho como um vermelho. Ele não vê o vermelho, se tiver, se for daltónico. Isso é o que eu já estou perdido. O que é que.
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Desconhecido
O que quer dizer esses temas todos, todas essas palavras todas que tu acabaste de nos colocar aqui? Há vários graus de daltonismo. Sendo que o mais frequente chama se ele transmitem experiências. Sobre a confusão, tem a.
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Desconhecido
Para aí com muito pouca informação. É uma informação muito. Técnica ou científica? E relativamente àquilo. Que nós, o comum, tem que trocar as cores ou. Não, não é nada disso. E até me confunde cor com incidência muito grande sobre os vermelhos e os verdes, naturalmente, porque de outra mais pequena para os graus de incidência são de diferentes cores que tem a ver com os vários.
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Desconhecido
E por isso a questão dos semáforos. Como falavas a orientação verde. Em baixo vai ver o vermelho verde, mas vai confundir mas a intensidade da luz que é escolhida por.
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Desconhecido
Ter mais tempo, inclusivamente na frente.
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Desconhecido
De. Estando no trânsito, já que falamos disso, não tem a ver só com os mapas, tem a ver com os sinais de estar sentado da frente. É uma luz, muito pouco. É uma cor que estava muito pouco dada. Por isso os laboratórios.
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Desconhecido
E por isso não projectaram muito a luminosidade de mais tempo para ter a certeza que também está em exposição é porque precisa de mais tempo para reagir. Estou a pensar mais tempo para olhar. Então. E haveria uma cor, uma certa alternativa que pudéssemos colocar ao lado dos vermelhos, dos dos sinais de stop do carro para nós sabermos, para os daltónicos conseguirem perceber que está a travar os brancos, os amarelos, Não faço a mínima ideia.
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Desconhecido
Seria uma exceção. Trouxeram nos o vermelho no para e o verde porque é norma, porque é uma norma, uma norma, uma composição de.
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Desconhecido
Um dos autores não está entre os interesses de toda a gente ser discriminada precisamente por isso.
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Desconhecido
Porque são tudo isso por causa dos partidos vermelhos que são as grandes, as grandes. Olha o que o design te ensinou sobre o processo de comunicação entre seres humanos. É muito engraçado. Eu costumo dizer que eu sou designer de formação e de paixão e não posso dizer O design é o seu conceito. Aquilo que hoje se fala de design é muito da mitologia, do design.
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Desconhecido
Nós temos no nosso dia a dia uma decisão de como agora está na moda. Agora está na moda perceber o nome das coisas, mas sempre, sempre foi assim. Mas. Mas eu sempre acreditei que o design é muito mais do que criar bonito. Gente, sempre acreditei que tinha a competência e a missão de poder fazer um mundo melhor. E esta questão do daltonismo enquanto designer não daltónico, porque fez com que eu conseguisse trazer todo aquele conceito do design de forma adequada à função simplicidade de toda a gente.
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Desconhecido
Não consigo entender. Então é dizer não é aquilo que é bonito. Quando nós olhamos para uma cadeira e para quando nós olhamos para um prédio e quando nós olhamos para uma mesa e dizemos Olha, bonito, Design não é o que não é ou é funcionalidade, Acho que é um bocado redutor, entende? Se isso e eu entendo isso naquela ideia de que as pessoas associam o design, a estética, ao belo.
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Desconhecido
A função também é função. E esse equilíbrio faz com que o design possa chegar a todos e temos uma participação importante. Temos aquela ideia. É muito relevante isso. A informação tem que ser simplificada, ao ponto de toda a gente, independentemente da sua cultura visual, da sua formação, aqui e em qualquer lado do mundo, consigam interpretar isso vai muito mais além do que a estética e às vezes o design é contra nós.
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Desconhecido
Falo. Tem ideia de fazer mais uma coisinha, mas uma coisa simples ninguém vai entender isso. Não é preciso saber para parar. É preciso simplificar todo o desenvolvimento conceptual que a relação de forma mais clara, a função para que ele seja entendido e acessível para todos. Acho que isso é que é o país junto do design. Estar visualmente ciência, esse espaço dizer, é uma narrativa, uma comunicação que tem que chegar efectivamente.
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Desconhecido
Eu quero falar da funcionalidade, mas quando estou a ouvir só me in. Só consigo pensar numa coisa que quando. Quando uma organização, uma empresa do Estado pede um design, que estude um determinado objeto de uma determinada forma de comunicar, seja um estádio de futebol, seja um metro, seja uma coisa em grande, acontece Depois. Dizer assim está perfeito, mas aqui em amarelo é que é bom ou aqui isto, Isto é espetacular, mas com a letra do projeto A E depois juntávamo nos aqui o projeto e eu estou aqui a pensar.
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Desconhecido
Eu tive um professor de electrotecnia que nos punha uns modelos para nós experimentarmos e instigar nos, usar a criatividade e quando aquilo ia correndo mal, ele fazia um comentário que me ficou na minha memória e que estão a transformar um cavalo num camelo. E portanto, como lidar com isso? Eu costumo usar muito um paralelismo com um como por exemplo com medo.
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Desconhecido
Nós não questionamos o médico quando nos apresenta um diagnóstico, ele procura uma linguagem que nós consigamos entender. Se não vamos ficar, vamos lá. E pior, não entendemos nada, nem tão pouco chegamos lá. E com o procurarmos que ele valida aquilo que é a nossa interpretação, o nosso diagnóstico, ele é que o entende também tem que saber posicionar e não só respeitar o cliente, entender o cliente, as suas necessidades, seja ele que tipo de projeto ou de produto ou até a dimensão do próprio cliente.
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Desconhecido
Estamos a falar, mas também o cliente tem que nos entender. Mas uma coisa é certa nós vamos fazer um designer não para fazer um trabalho para os designers, ao passo que nós criamos.
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Desconhecido
E aí temos desde em alguns pontos do briefing, mas também temos que ser intransigentes em alguns outros. Não posso não dar a conhecer aquela ideia de dizer eu quero isto assim, mas não faça vermelho, porque a minha mulher não gosta de cor. Que funcional tem que ser o vermelho E temos que ter uma capacidade com uma linguagem simplificada que nem todos têm que ter.
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Desconhecido
Uma narrativa técnica que o designer de formação acaba por ter de maneira a criar em quem vai adoptar, aquilo em que vai utilizar, aquilo, consiga sentir segurança e perceber que aquilo compro efetivamente. E voltando ao conceito básica do design, que a forma como é o cliente sabe o que quer. Depende. Eu acho que há um défice, não Aqui vou dizer um défice de gosto.
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Desconhecido
E por não gostar entre aspas, porque não é só uma questão de leis, de ir ou não. É giro. Então que caro definir o gosto? Podemos. Podemos começar por aí. Eu acho que eficácia da solução ela tem que ser capaz de nos transportar para uma solução que efetivamente cumpra a função. E em muitas das vezes e nós temos que saber comunicar.
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Desconhecido
Se consegue dizer uma coisa em termos de as dores do corpo durante três ou três dias consegue altas velocidades, pois nós temos lá muito mais despesa. Também temos que ter essa capacidade de não comunicar nas minhas palavras, pactuar com muitas. Cliente não escolhe o que gosta mais, rejeita o. Que dizem que é solução, nós precisamos de orientar. Por isso é que eu costumo dizer que o design é muito mais do que o trabalho, é a jusante, a montante de todo um processo.
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Desconhecido
Vai tornar quem o vai adotar ou quem vai interpretar o qual a função da peça daquele projeto numa solução eficaz, acho que efetivamente possa chegar a todos. Porém, demonstram que, na realidade, vamos falar de clareza o calor e eu, o que é uma definição e que um código de cores? É engraçado e foi um dos. Confesso se me perguntar se eu imaginava o impacto que este iria ter no mundo, mas confesso que não imaginei.
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Desconhecido
Quando pensei criar há 25 anos. Bem, porque falávamos, falamos de um tema que não é falando. Existem 350 milhões de pessoas no mundo que têm uma limitação, não tem cor, Sempre existiram. Mas a sociedade esqueceu que não há muito fazem.
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Desconhecido
Portanto, não havia nem consciência da cidade nem dos próprios. Porque havia um problema. Havia por causa a necessidade de faz ou fazia por alguém em uma combinação de coisas erradas, ou não conseguimos evitar um mapa como as linhas de medição. Alguns poderão diferenciar. Quando não era visível, alguma interação aconteceu.
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Desconhecido
Com um sentido muitos Tu não tem jeito nenhum para vestir esta roupa. Tu não sabes combinar uma camisa como as calças. Todo processo de uma peça, maioritariamente homens. Falamos de um em cada 12 homens em cada 200 milhões e o homem não gosta muito de parar para perguntar. Por isso, perder a independência aquisitiva é porque a sociedade não revê.
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Desconhecido
Nós estamos condescendentes connosco ou com um cego, porque os óculos escuros e uma bengala, um daltónico, nós nunca pensamos se calhar assim. Neste caso, a questão do vestuário de cores não é porque tem mau gosto, por isso faz com que os guardasse para si mesmo. E foi muito interessante porque decidi fazer isto e percebi que não.
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Desconhecido
Qual foi o momento iniciático? Qual foi o teu click, A tua, a tua epifania? Foi sempre foi muito curioso porque é corpo de designer. É uma ferramenta de trabalho essencial saber escolher, sair do.
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Desconhecido
Acho e sempre tive um bocadinho aquela paranoia de que se calhar eu vou ficar daltónico. Assim é quase impossível ficar com um medo profissional de eu posso perder a minha ferramenta principal de trabalho. Exatamente. E então todos os anos isto já depois de ter o meu estúdio em Itália, de dar aulas, eu ia ao oftalmologista e perguntava.
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Desconhecido
Se não, e se não, isto já não bastava E eu sempre tive esse tema muito presente. E passado os anos 99, resolvi voltar à universidade para fazer mestrado. Então não volto nisto. Estava sempre presente e quando descobri que nada existia.
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Desconhecido
Então fui buscar memórias atrás de daltónicos que eu conhecia. Fui tentar procurar daltónicos para perceber como é que eles.
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Desconhecido
Tinha de memória um colega de escola que era daltónico dois dias depois e não fiz isto para a realização de todos, mas tendo consciência da maldade, usavam no claro porque ele aparecia na escola, irmão, quando se chateava o irmão. E nós em vez de dizermos ainda gozávamos com ele? Ou seja, hoje eu tenho noção porque nós trabalhamos várias entidades no mundo todo e está nas escolas de primeiro ciclo e prevenção do mundo.
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Desconhecido
Porque?
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Desconhecido
Muitas vezes. Sem querer, naturalmente. Mas basta reparar, não basta dizer te que que raio de roupa que tu trouxeste de seguidores não é árvore de vermelho. Eu conheci um miúdo que chumbou a história num teste porque a pergunta era tão simples quanto descrever uma transformação de uma criança. É uma coisa.
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Desconhecido
Ou seja, é fazer juízos de valor. Muito.
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Desconhecido
Negativas tu não estudaste? Estudaste porque 17% dos só descobriu que era altamente positivo em termos de questões científicas, mas um teste de diagnóstico de autismo para a tropa nas inspeções, exactamente aqueles símbolos em que apareciam os números exatos que o número é que está aqui, O que é que tu consegues ver ou que não consegues ver? E voltando lá, epifania, vá lá, um momento ou muito iniciativa que me interessa e esse foi descobrir que.
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Desconhecido
E aí, de onde saiu? Na metodologia que eu encontrei para desenvolver uma tese sobre um tema que não era?
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Desconhecido
Nova estava presente numa série de coisas que não tinha nada a ver com o meu tema. Não sabia o que ia dar, mas mas expressão. Eu quero fazer algo para o Estado. E ouvia se. E como nunca vi nenhum. Ou seja, um tema completamente descontextualizado daquilo que era, não saía de primeira página de assunto, mas que poderia ser tratada.
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Desconhecido
E então, numa primeira fase, eu criei uma metodologia de que eu entendia de saber o que era, na altura em que o médico estaria na psicologia e que se me incrível ia tivesse, tivesse que entender a biologia dos olhos da minha zona de conforto como designer e trabalhar com eles, perceber o que tinha que ser. Isto foi muito curioso porque diretores de serviço, oftalmologistas, cirurgiões oculares nessa área.
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Desconhecido
Então conheci um professor da Universidade de Coimbra incrível. Chamava se Alferes Assistente, em que me dizia uma coisa muito engraçada, muito mais tão.
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Desconhecido
Os que nem têm consciência do que é que guardam para eles, mas muitos deles não não tinham vontade. Mas ele dizia me isto Estamos a falar ele.
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Desconhecido
Dizia me Lembra se dos Colares? Na altura do Euro 2004, a Luz mandou colocar as bandeiras todas nas janelas, casas com muitas bandeiras de Portugal. Nós não vimos ao olhar muitos deles, mas não era uma falta de jeito, era uma incapacidade, possivelmente. Claro que isto é muito empolado no processo, mas foi interessante. E então, quando eu percebi, depois de conhecer outros.
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Desconhecido
O objetivo era ser muito mais daltonismo do que os próprios pacientes. E ele conseguiu juntar 150 daltónicos de vários países. E não havia uma. Hoje foi tudo um contacto maior Portugal, Brasil, Argentina, Estados Unidos, África do Sul e a marca Coreia. Consegui juntar daltónicos com químicos, respondendo perfeitamente para saber como é que eles viviam, como era o seu sentimento de perda de autoestima e seus costumes por dentro, porque do objetivo era encontrar uma solução que lhe servisse transversalmente.
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Desconhecido
Isto no ponto de vista geográfico, mas também transversalmente do ponto de vista sentimental, da independência, sem que ele tivesse que assumir a sua condição. É muito interessante, porque fazia o caminho que eu vou fazer. Tu. Tu fizeste uma espécie de estudo antropológico mundial, se calhar à procura de de perceber qual era a necessidade de quais eram as necessidades daquelas pessoas, se calhar sem lhe dar esse chavão, porque isso era tão apaixonante e era tão feito quase na navegação na vista, embora eu sabia que caminho queria fazer.
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Desconhecido
Mas e eu ia sendo validada à medida que eu ia dando espaço. Foi muito curioso porque aqui na Europa, na América Latina e na América do Norte, na Ásia, e eu ia recebendo relatos diferentes, entre eles muitas culturas das línguas, até dos próprios. Havia um padrão, havia um padrão que era a dificuldade no quotidiano. O que é que eles falavam?
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Desconhecido
O que é que o daltónico dizia? Por exemplo, uma senhora brasileira apanhava todos os dias, Sentiu o posto de trabalho, o patrão enviava lhe um ficheiro word e dizia O contrato está a corrigir. Em vez de propor, ou melhor, não querer assumir o daltonismo com medo de perder o emprego, tinha essa dificuldade. Mas, por exemplo, dizia me um isto marcou muito.
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Desconhecido
Um senhora de 64 anos dizia Eu vejo as cores e a minha grande dificuldade.
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Desconhecido
E eu ia a uma loja, comprava duas gravatas que tinham um padrão que me agradava, mas eu não queria. Chegava junto, menina da loja e perguntava Costuma menina? Em vez de me dizer as cores, estava a dois passos atrás.
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Desconhecido
Já. O constrangimento, A perda de confiança da autoestima no dia a dia e a senhora de tal maneira foi marcante que a mulher dele enviou me uma agradecer pela primeira vez em 40 anos de casado.
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Desconhecido
A esposa. As pessoas mais velhas que.
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Desconhecido
Há um tabu, um tabu relativamente isso não nos trouxe o tema. A ordem do dia veio desmontar tudo isto. Mas outro exemplo também muito engraçado dizíamos Reflita que a dificuldade de ler convites para grandes primeira vez. E eu dizia mas é possível, só é importante uma vez, Mas também se tiver a fluidez eu já posso tomar e eu puxo.
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Desconhecido
Mas às vezes anos não possibilitadas por derrames de petróleo puro, por uma série de outras coisas. E dava me jeito saber. Como muito toda essa questão daquilo que era tão básicas no nosso dia a dia, nós damos por adquirido. Segue a linha amarela, Cuidado que está vermelho, podes tomar banho porque está verde e nós não. Não temos consciência de que há 350 dias Não é dizendo também isto para os exemplos nunca resolva por falta de higiene.
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Desconhecido
Não era a partir de 30, no dia Madeira Azul, piscina.
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Desconhecido
Eu não consigo fumar quando?
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Desconhecido
Em situações que eu fui pedindo registos, há relatos para contextualizar uma análise transversal. Mas que me foram motivando ao ponto de eu terminar. Mas o que é que vocês gostavam?
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Desconhecido
E foi muito interessante, porque a maior parte deles isso marcou assim, 41% dos daltónicos têm dificuldade em. A seguir ao resigna mento de depender da ajuda do pai, da mãe, do namorado, da namorada, eles diziam ser uma cólica que nós. O que é que o código de tudo trouxeste? Tu trouxeste? Trouxeste o código? Aqui é a deixa que eu precisava.
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Desconhecido
O que é que é o código? O código é uma linguagem visual, gráfica, porque o daltónico confunde cores, mas identifica formas. Então foi muito interessante isto já no terceiro momento desses oito anos, porque isto demorou oito anos a criar, primeiro que os médicos, depois para daltónicos e depois um processo criativo dentro do conceito do design thinking da e depois da concretização daquilo que era o por entre aspas, um briefing recebido dos 146 daltónicos de diferentes países, de diferentes culturas, diferentes, criaram um código.
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Desconhecido
O que significa visto em qualquer lugar do mundo em que tu consiga perceber o que é que lá está. Porque se for só para Portugal, nós podemos descrever azul amarelo. Então a maneira como nós vamos fazer não é que fosse uma linguagem não intrusiva, que fosse universal e que fosse feita através de símbolos, porque nós, visualmente, a cultura visual que entende muito mais facilmente os símbolos escrita, tanto mais que há várias línguas, o o azul ou rosa, o vermelho, uma coisa em línguas diferentes.
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Desconhecido
Então estudei tudo o que era linguagem. Existe uma espécie de Código Internacional das Bandeiras nesta trabalho. Tudo isso e submeti aos daltónicos situações do tipo que mudava, se entendiam. Fiz isso com o sinal de stop e que não escrevi stop. Não o pus vermelho e ele reagiu à forma. Então, se eu viajo na forma de forma a chamar a atenção e aí entra uma coisa aquilo que eu costumo dizer eu não inventei nada, eu apenas foi o princípio que eu dei.
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Desconhecido
Qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, numa idade pequenina, aprendeu com uma caixinha de bolachas que havia as três cores primárias, mas nós. Essas três cores primárias são a base de todas as cores, então não identifica cores porque as confunde, mas vê formas. E cada uma das três cores primárias. E tal qual o símbolo gráfico do vermelho, por exemplo, tu o poderás ter gravado em áudio e gravado também em vídeo para quem quiser ver, porque tens na tua mão o que é que isto é o menu do calor.
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Desconhecido
E isto não é mais do que o desdobramento do conceito de adição de cores, porque temos as primárias e cada uma primária, o símbolo, o símbolo gráfico, ele próprio. E aí volta a simplicidade daquilo que é um designer saber para. Não complicar, isto não é Tinha que ser fácil de integrar o vocabulário visual é fácil de reproduzir, ser reproduzido em diferentes suportes, dimensões e técnicas.
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Desconhecido
Mas mais do mesmo. Sabe por quê? Porque nós aprendemos a misturar o vermelho com o amarelo. Aquilo laranja. Se eu misturar o símbolo do vermelho com o símbolo do amarelo, tem um símbolo. Faz sentido. E com três símbolos consegui identificar todas as cores. Eu não as vi. Eu não vai distinguir um detalhe de um verde Benetton, mas ele precisa de ser engraçado.
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Tu estás a dizer que uma também das cores ligadas a marcas. Porque são assim tão fortes? Porque as marcas as agregaram? Porque ficam no nosso imaginário por tem uma força brutal. Ninguém questiona quando falamos num vermelho Ferrari, não sabemos qual é. É um clip ou verde da Benetton ou o azul Porto. A facilidade com que nós temos o vemos a cor como um fator comunicacional de comunicação digital.
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Desconhecido
Trazendo isto para o lado racional. Por exemplo, estamos aqui no Porto, mas poderíamos estar em Lisboa também já o USA, podíamos estar em Madrid, também já usa que a integração do código nas redes de transporte. Onde é que nós vemos isso? Para que? Para os mais distraídos, que agora vamos estar atentos e vamos lá ver onde é que, quando é que estamos.
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Identificados talvez esses transportes, mais de 50% dos utilizadores de transporte que usam o acordo com movimentações.
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A linha vermelha, a linha azul, a linha amarela e os metros? Qual é a linha que vai para o aeroporto? Como é que acho que a linha vermelha exatamente se chama linha? Ninguém se lembra. Eu não me lembro. Por isso e por isso pelo menos passou por isso. O código já está integrado em rede de transportes no Porto e tudo isto nas.
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O objetivo foi promover a integração implementação em diferentes setores, prioritariamente em Portugal, porque queremos levar a linguagem para o mundo. A boa prática. Isto não pode ser o que não é. Uma retórica mostra lá como é que funciona. Tem que ser testado e medido o impacto disso. E depois vai gerar esse pensamento. O Metro do Porto foi o primeiro no mundo em transportes, o metro do Porto, o Metro de Lisboa, a Carris, os STCP, trans de Aveiro, quase um metro de Madrid em transportes nacionais da Irlanda.
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Ou seja, a boa prática vai se disseminando. Porque? Porque a linguagem é universal. Consegue identificar? Porque a escrita nem sempre é pela própria fonética que consegue ser capaz de o pode ser diferente. Portanto, isso significa que quando nós chegamos a uma estação de metro, está lá uma faixa vermelha, a linha vermelha está também esse símbolo, este símbolo. Evidente que podemos já falar isso, mas deixemos só um bocadinho, mostrar todos os sectores.
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Desconhecido
Bandeiras de praia, pois já existe em Portugal maior parte das praias, já adotou o código, já tem as bandeiras com o código, embora esteja a trabalhar ainda na alteração de uma legislação para que isto possa ser transformado ou levado a todas as praias nas praias do litoral, mas também nas praias fluviais e em barragens. Em Espanha, todas as praias de bandeira azul, inclusivamente já em política pública.
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Desconhecido
Engraçado o poder que a sociedade tem de gerar através de boas práticas de integração de. Espanha Todas as praias já têm o código da bandeira verde, mas na Grécia também na Costa Rica, ou seja, o de multiplicar.
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A saúde de implementar, de design, de aprender, de memorizar. Então porque a mão de obra? Isto é uma preocupação que tivemos. E eu falo no plural porque eu estou totalmente de cara. Isto, mas também muito importante para o país é que isto seja uma implementação de um programa comunitário. Então, onde efetivamente tem um fator racional, Portanto, é algo que não atrapalha, tem que lá estar, não pode atrapalhar, não vai ter, vai ser.
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Não quero. É fail e não pode ser intrusivo. Está lá com um sentido muito claro, racional. É possível altamente, apenas e só quando for por si só é um fator de comunicação. Então, outro setor onde isto tem um grande impacto do setor hospitalar em soluções que fazem que aquelas linhas que estão no chão. O primeiro hospital no mundo foi Hospital São João, aqui no Porto.
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São pessoas por dia, umas quantas.
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E em ambos, é claro, é importante saber onde é que é o sítio de radiografias, onde é que eu vou fazer, onde é que é consulta tudo isso. A triagem de Manchester também já hospitais que adotaram e são aquelas pulseirinhas das cores verde amarelas de saúde, na monitorização dos tempos de espera dos hospitais, também adotam isto. Ou seja, em Portugal, os transportes, a segurança e a comunicação hospitalar.
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Inclusivamente faz publicação em Diário da República a Estratégia Nacional para a Inclusão, onde o daltonismo já é tema e o código já está lá presente e onde, mais uma vez, exportar a boa prática para o mundo Espanha, Brasil, França. Já há hospitais por esse mundo fora a adotarem este. Enfim, imagine que neste momento estejas podre de rico, porque se inventaste uma grande ideia, se ela é uma necessidade e está a ter essa capacidade de expansão?
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Não, não estou de currículo. É um processo que naturalmente tem que ter um modelo de sustentabilidade. Não é para ganharmos mais, é para chegarmos mais longe. Temos o mundo inteiro. Hoje o código já está presente em mais de 135 países em vez de produtos, que é um modelo. É muito engraçado porque é um modelo de co-criação. O código ganha vida no produto dos outros Viarco, que é cada vez lápis.
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Uma bem conhecida única fábrica de lápis de cores da Península Ibérica, foi a primeira marca a adotar o código nos seus lábios. Com isto, recuperou o mercado, Exporta para onde nunca estudou, passa a ser sexy também passa a ser atractivo, passa a ser moderno. Fator de diferenciação, de inclusão e de responsabili dade especial. Pois uma coisa engraçada é que se gera o efeito é que vocês estão a fazer porque que que também não está a fazer bem e os outros vêem.
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Desconhecido
Mas hoje já a maior marca brasileira de lápis e canetas de alto código aqui em Portugal todos os produtos têm o código, a fabricação vai lançar agora no Natal uma coleção com o código Marca. Nos Estados Unidos. Todos os marcadores têm um código e é dessa maneira que nós vamos enganar as pessoas através dos produtos dos outros, gerando impacto social.
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E isto impacto económico, porque geram vendas também para eles e gera e está o efeito de escalar sistemicamente consistente. E é um valor acrescentado para as marcas. Imagina e vai se tornar natural. É uma norma em vários sectores, como por exemplo no setores dos jogos. Também é paradigmático nisso é a cor na jogabilidade as cartas estão a pensar ou um jogo que teve um impacto brutal?
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Desconhecido
O mundo de cartas lá está o maior jogo de cartas mais vendido do mundo. 2016 Fizemos uma parceria com Mateus, implementou o código do jogo e mesmo já sendo o jogo mais famoso e mais vendido em todo o mundo, as vendas aumentaram. Está promovendo o bem comum para gerar economia. Este jogo hoje é espólio do museu em Nova Iorque, mostrando como é que é possível ajustar.
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E o design aí tem uma força muito grande design em Nova Iorque. Por que um jogo que nasceu em 1971? Não sei se todos em 2017 já permite que também consiga jogar com tendência depois da matéria. Hoje trabalhamos com mais de 25 empresas de jogos em todo o mundo. Inclusivamente é recomendado pela entidade reguladora como modelo de acessibilidade e inclusão para daltónicos.
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Desconhecido
Jogabilidade, portanto, isto é uma espécie de bug doença infecciosa que se vai pegando. É assim que funciona, que tudo hoje consegue dar resposta aos pedidos todos que tens. Isto parece difícil, mas não é nada fácil. Usando esta expressão nós vamos tentando dar resposta, damos resposta à grande questão. Isto foi de todo. Um problema, diziam, mas é um facto.
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A grande, grande desafio e resistência que as há uma resistência. A inovação é mudar. Somos conservadores. No fundo não é. Somos eu. A analogia que eu costumo fazer é como sou hoje. Eu gosto muito muitas pessoas, mas a primeira vez que fui pescar peixe enrolado numa coisa estranha por essa resistência, eu acredito que ela seja natural. E esse desafio nós vamos consolidando ou contrariando ou concretizando, melhor dizendo, através daquilo que é o impacto que.
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Esse impacto é muito interessante ver, sejam entidades públicas, privadas, reguladores e, por exemplo. Voltando agora a questão da saúde como farmacêutica primeira no mundo adotar o código.
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Na identificação de um príncipe aqui para mim.
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Por exemplo, estão atentas. No caso dos transportes, como te falei da comunicação, acho que. Vai levando e vai valorizando a vontade e resistência Também tem.
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A ter aparecido aqui é completamente analógica, completamente analógico. Hoje nós olhamos para inovação associada à tecnologia digital. E o interessante é que é o facto que na lógica democrática, isso faz com que o Código chegue a todos através de todos. Se eu for a uma estação de metro, ela explica me. Estamos aqui perto. O vídeo está lá escrito.
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Ela explica porque é que este código nos transportes para uma caixa de jogo de um jogo como o Uno ou como outro qualquer, ele explica de como é que o código funciona nos jogos. Somos uma praia, a praia junto do painel onde tem as análises das águas e explica porque é que podem funcionar no setor. Portanto, há uma mecânica de literacia, de aprendizagem que naturalmente é mais fácil.
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Foi para ti mais fácil criar o código ou ensinar o código e educar as pessoas No fundo, para o código. Então não é questão de ser o mais fácil ou por ser mais difícil, porque de facto é.
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Desconhecido
Não é estranho que não haja uma concorrência numa necessidade que exista, mas é a maneira como nós decidimos, de uma maneira democrática, de levar o mundo, dizer isto e tu transformar se isto num projecto de empreendedorismo social. No fundo, isto é para e para a sustentabilidade ser claro, tem que pagar as pessoas que estão a fazer as coisas, não através de um fim de licenciamento, mas neste sendo ajustado à dimensão de cada um, porque isto seja justo para todos, para que o custo não seja de outro setor.
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Desconhecido
É impressionante o impacto que este discurso faz nos estádios de futebol. Nos. Ao fim deste fim de semana vamos para estarmos juntos o mais inclusivo do mundo, porque é isso a sociedade. Todos os jogadores vão entrar com coletes, com. Ou seja, é impressionante porque a sociedade diz que sim. Mas a sociedade encontrou aqui uma resposta da lógica democrática que serve a todos os através da compreensão.
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Desconhecido
Isto é muito interessante. E depois nós complementamos este trabalho com o trabalho de com as pessoas.
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Desconhecido
Que lá vamos ensinar. E nós temos um projeto criado pela área social, que foi uma organização sem fins lucrativos, que se estava nas escolas para sensibilizar a comunidade através de atividades, mostrar e apresentar aos professores sem ter que lhes apontar o dedo. Naturalmente, a gente, como se diz, de fazer algo que nunca se fez a esta escala nestas ilhas, que é o rastreio precoce na população, já foi uma instituição militar e nós fazemos.
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Desconhecido
Anos E é fácil fazer. É fácil porque nós passamos por.
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Desconhecido
É muito interessante. Há muitos.
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Desconhecido
Para os pais ou encarregados de educação sensibilizar, Vamos todos os miúdos. Uns cálculos que simulam a visão dos jovens para lhes fazer perceber o quanto é difícil. Mas os outros, os que vêem as cores todas, ou seja, criar empatia e ajudar a valorizar aquilo que é o sentimento, ou desvalorizar ou valorizar o sentimento de perda inevitável.
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Desconhecido
Precisamos estar atentos para que cada criança que chegar chegar a dois eventos extremos. Às vezes levar para casa um tema que muitas famílias ouvido por cento é daltónico. O avô materno também era daltónico e visto que já o fazemos em Portugal e Espanha, já o fizemos em Moçambique, com mais de 55.000 crianças e mais de duas 1000 escolas primárias.
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Vamos ver a facilidade com que temos isto tudo com o código já integrado. Existem vários de. O código já é usado para ensinar outras matérias. Histórias que por mais que ler os mapas, mas também já é um conteúdo programático. Os miúdos do quinto e sexto ano já aprendem no Brasil e em Espanha. Ou seja, o código vai entrar no dia a dia das novas e das futuras gerações.
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Desconhecido
Há muitos outros conceitos, como a consciência de soluções, de problemas.