Hoje falámos da arte de ensinar.
E das formas de aprender.
Partilhar conhecimento é um ato de comunicação.
E os alunos uma audiência exigente.
É dia para falar de fórmulas para enviar e aprender melhor.
A escola aborrecia-me muito.
Em particular a escola secundária.
As matérias eram na sua grande maioria aborrecidas e o estímulo à curiosidade era normalmente baixo.
E cá fora, no mundo, havia tanta coisa interessante.
Tantos porquês, tantos temas fascinantes.
Mas a escola era uma obrigação por isso era para fazer e levar a sério.
Mesmo quando pensava que muito daquele conhecimento não me ia oferecer grande coisa.
Mas a reduzir o meu percurso pela escola a isto é claramente insuficiente.
É que houve momentos de fulgor, de curiosidade, de frenesim do conhecimento.
Hoje é para mim fácil perceber quer esses momentos aconteciam quando se juntavam três coisas: um professor com capacidade de gerar em mim emoções, a matéria gerar curiosidade e, principalmente, a minha possibilidade de reinventar essa informação dentro da minha cabeça.
Havia também um fator X: Os professores que acreditavam nos alunos e aqueles que cultivavam uma espécie de indiferença.
Fui em busca de um professor que tem esse fator X.
O professor Rui Correia, das Caldas da Rainha.
É professor de história e escreveu um livro a contar como cativa os alunos.
O livro pode ser encontrado aqui
Cá Dentro – O Lugar da Escola nos Nossos Miúdos Cá Dentro – O Lugar da Escola nos Nossos Miúdos
Mas para já fiquem com a conversa.
Eu quis saber desde logo o que leva este professor a ter uma paixão indisfarçável pela arte de ensinar.