Mergulhamos na urgência dum grande hospital em tempos de pandemia para saber como se comunica com os doentes.
Salvar muitos e, às vezes, anunciar que vão morrer.
O médico Nelson Pereira dirige a equipa das Urgências do Hospital de S. João no Porto. Cabe-lhe usar a palavra para organizar a equipa e animar todos em tempos de pandemia.
Como se diz a um doente. A uma pessoa, que ela vai morrer dentro de muito pouco tempo?
E como enfrenta isso todos os dias um médico treinado para nos salvar?
No meio da urgência dum grande hospital Nelson Pereira coordena a uma equipa altamente treinada para responder aos casos mais difíceis que entram a qualquer momento pela porta da emergência.
E a linha entre a vida a morte é fina e depende muito do saber dessas pessoas.
Mas sobre o processo técnico de diagnosticar, tratar, curar, medicar,
Fotografar com tudo: do RX à Ressonância, da TAC às análises de sangue , há o lado humano.
E aqui a chave é a comunicação.
O diagnóstico é seguramente um processo de audição cuidada. Do corpo, da dor, da expressão do doente. E falar falar para ele. Desejando clareza e honestidade .
Tudo a mil à hora.
Talvez seja por isso que o médico do centro das urgência deseja que o dia seja rotineiro.
Prenúncio de ter a situação sobre controlo.