Hoje jogo em casa.
Já vos explico porquê.
Mas tem tudo a ver com Caminha, a minha terra.
E tudo a ver com comunicação política.
Uma conversa sobre comunicação, cidadãos e eleitores.
Ser político profissional exige vários talentos. Além da empatia e de pensar propostas para os eleitores, um político depende da sua capacidade de comunicar.
Este é um episódio sobre comunicação política. E de como conquistar eleitores.
Não há candidato que se preze que não tenha passado por uma eleição local.
São provas difíceis e onde a habilidade do candidato é posta à prova diariamente.
Numa eleição para uma câmara municipal o candidato a presidente ou deputado está com os seus potenciais eleitores cara a cara.
E depois de eleito, continua a ter de prestar contas numa base diária.
Os eleitores estão próximos do poder. E podem em qualquer momento, formal ou informal, interpelar o seu candidato.
Isto significa que a confiança tem um peso ainda mais relevante do que numa eleição nacional. E todas as decisões têm reação imediata.
O convidado desta edição foi presidente da minha terra, Caminha, durante dois mandatos e meio.
É um político da nova geração, um negociador nato com uma caixa de ferramentas de oratória com muitos instrumentos.
Talvez estes ingredientes tenham sido chave para que o Primeiro-ministro o tenha ido buscar para seu braço direito. Para Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-ministro.