Hoje falamos do comportamento humano visto aos olhos de um grande macroscópico: os dados.
E de discriminação. Do mundo real e do digital.
Primeiro os dados.
Os milhões de dados que se acumulam na nuvem dos grandes computadores.
Por onde andas? Para onde vai? O que vês nas redes?
Gosta no Facebook? Públicas no Twitter ou vês o Instagram?
Sim, é para si que falo.
Mesmo que não use quase nada.
Há sempre o multibanco para pagar as compras do supermercado. E o supermercado que fica a saber que maçãs prefere ou se gosta mais de carne ou peixe.
É o infinito mundo dos dados. Os ingleses chamam-lhe Big Data.
Mas isto é só o início da conversa. Depois vem os algoritmos. Que aprendem connosco! E respondem cada vez melhor.
É a inteligência artificial
A cientista e professora do I.S. Técnico Joana Gonçalves de Sá usa grandes quantidades de dados para perceber os nossos comportamentos.
Para explicar, por exemplo, porque acreditamos e republicamos notícias falsas.
Mas neste mundo em que cada vez mais precisamos de competências digitais, de literacia digital, há um risco de discriminação, de segregação, entre os digitais e os analógicos.
Entre o mundo do futuro e o do passado.
Foto de Rogério Esteves