Nesta edição mergulhamos de cabeça na rádio em direto.
Na mágica mistura da empatia, fluidez de discurso e criação permanente de uma relação entre quem fala e quem escuta.
A fala da rádio é vertiginosa, inspiradora e entra-nos no ouvido.
Mas aquilo que parece uma fala informal, com traços de quase improviso, esconde uma cuidada preparação e anos de experiência.
Mas isso não chega.
É preciso ter uma avassaladora paixão pela rádio e pela comunicação ante de dominar as regras do ofício.
Nesta edição converso com Joana Azevedo uma das mais populares radialistas portuguesas. Podemos segui-la, diariamente, ao fim da tarde, na mais ouvida estação de rádio nacional: a rádio comercial.
O que é surpreendente durante toda esta conversa é a mistura que a Joana Azevedo empresta ao seu olhar sobre a comunicação.
A ideia do que se pode dizer ou deve evitar-se. Da relação que se cria com a audiência ou da maneira absolutamente desarmante como confessa que os erros são uma matéria-prima da fala pública.
A viagem passa pelos podcasts, pela química no ar com Diogo Beja e com a mais contagiante gargalhada que ouvirão aqui.
Ter a felicidade do trabalho ser uma paixão uma grande vantagem na vida.
Falar com os outros não é um mero cumular de palavras organizadas em frases.
Falar com os outros é uma forma de relação.
Em cada palavra seguem emoções, sentimentos, ideias e oportunidades de continuar a conversa.
Na dúvida, riam-se.
Uma boa gargalhada é como uma janela aberta.
Entra ar fresco, luz e abre-nos o mundo.