Várias pessoas com quem trabalhei ao logo da minha carreira que precisavam de ajuda para comunicar pediam uma de duas coisas: Ou pediam uma receita, uma fórmula para comunicar bem, ou então eram ainda mais pragmáticos e económicos: “Faz-me aí umas mensagens”
Como é fácil perceber estes pedidos assim expressos nunca podem transformar alguém num bom comunicador.
Porque o processo de comunicação não é simplesmente uma técnica, uma caixa de ferramentas, para poder pegar e usar.
A principal ferramenta de comunicação somos nós próprios.
Não só no que dizemos e como dizemos, mas principalmente no que sentimos e acreditamos. Os nossos valores, a nossa missão de vida. E só depois vem os nossos objetivos e a forma de dizer o que queremos.
Isso implica uma entrega pessoal e intransmissível.
Ninguém nos vai fazer um fato ou vestido à nossa medida.
Nós somos os alfaiates da nossa forma de comunicar.
É preciso descobrir dentro de nós quem somos, o que nos motiva e finalmente como o dizemos aos outros.
E isso aplica-se em todo o tipo de comunicação:
Da interpessoal à de massas, da familiar à empresarial.
No fundo, todos queremos ser entendidos e depois reconhecidos.
Nesta edição converso com uma amiga de longa data.
Isa Alves, é uma comunicadora e apoiou múltiplas organizações e lideres a construir as suas narrativas.
A contar a sua história.
Nos últimos tempos dedicou-se a desenvolver um método de treino e desenvolvimento pessoal.
E tal e qual um treinador trabalha pessoalmente com cada um para desenvolver várias competências críticas para bem comunicar.
Fiquem com estas duas palavras: empatia e assertividade.
Os dois ingredientes do segredo do método. Afinal qual é segredo?