Hoje é dia de falar de jornalismo de saúde.
De comunicação em saúde.
É uma paixão de sempre e nisso estamos juntos, eu e a convidada desta edição: Dulce Salzedas.
Da arte de perguntar até à forma como se contam histórias num tema tão sensível, importante e delicado.
De que falam duas pessoas que falam há anos do mesmo tema: a saúde dos portugueses, a saúde em Portugal?
Falam de tudo.
Falam da vida.
Falam de saúde.
Falam de comunicação.
Dulce Salzedas é jornalista profissional, fundadora da televisão SIC e especialista em assuntos de saúde.
Esta é uma conversa entre dois amigos.
Com paragens para refletir sobre a forma como estamos a comunicar, como a curiosidade é um motor infinito e conhecer pessoas é uma das melhores profissões do mundo.
Nesta conversa sabemos o que sente a doente súbita Dulce na maca de um hospital e deambulamos sobre percurso de qualquer português nos corredores do SNS.
Talvez por causa desse ímpeto de missão ao serviço dos outros na encruzilhada da saúde com a comunicação, Dulce Salzedas informa uma pessoal e intransmissível decisão: suspender a sua carreira como jornalista e iniciar-se ao serviço do SNS.
Se eu estivesse a falar de futebol, diria que esta é a transferência do ano.
Vou estranhar não ter a Dulce a contar-me as notícias que contam.
Mas celebrarei todos os seus sucessos a comunicar saúde do lado do SNS.
Ser ou estar jornalista?
Ser ou estar comunicador?
Ser ou estar doente?
Ser ou estar saudável?
Ser ou não ser SNS.
Ser sempre.
Em todo o lugar, somos sempre nós.
E num mundo fluido, caótico e imprevisível, ser é tão importante como estar.
Estar ao serviço dos outros é uma forma de estar.
Como o prova a Dulce Salzedas.
Tópicos de Conversa:
Importância da comunicação em saúde [00:00:13] Os apresentadores discutem a importância da comunicação em saúde e como contar histórias nesse tema é sensível e delicado.
Decisão de suspender carreira como jornalista [00:01:29] A convidada fala sobre sua decisão de suspender sua carreira como jornalista e se dedicar ao serviço de comunicar saúde.
Adaptar perguntas ao entrevistado [00:05:06] Discutem a importância de adaptar o tipo de pergunta ao entrevistado e ao contexto em que se está.
Adaptação da linguagem [00:07:04] Dulce Salzedas fala sobre a importância de adaptar a linguagem ao entrevistado e como isso é uma das coisas que mais a atrai na profissão.
Fazer perguntas adequadas [00:08:43] A importância de fazer perguntas adequadas ao entrevistado e adaptar o tipo de pergunta ao contexto em que se está.
Experiência em televisão e rádio [00:12:57] A experiência em televisão e rádio, destacando as diferenças entre as duas mídias e como a imagem é mais importante na televisão.
Importância da pergunta [00:15:22] A importância da pergunta adequada e ética ao entrevistado e adaptar o tipo de pergunta ao contexto em que se está.
Política de saúde [00:17:59] A política de saúde e como ela afeta a vida das pessoas, explicando como as boas políticas de saúde têm efeitos positivos na comunidade.
Comunicar saúde [00:20:06] Discutem a importância de comunicar a saúde, explicando às pessoas como elas podem usufruir dos sistemas de saúde e como o serviço nacional de saúde tem uma arquitetura jurídica e um edifício jurídico total.
Comunicação em saúde [00:23:24] Dulce Salzedas fala sobre sua ambição de trabalhar em comunicação em saúde e como pretende tornar a comunicação em hospitais mais humanista e próxima.
Suspensão da carreira de jornalista [00:24:04] Explica que decidiu suspender sua carteira profissional para se dedicar à comunicação em saúde, mas acredita que as duas atividades não são incompatíveis.
Sistemas de saúde em outros países [00:26:57] Comenta sobre a lógica dos sistemas de saúde em países como Inglaterra, Dinamarca e Suécia, e destaca a importância da comunicação clara e acessível para os cidadãos.
Falta de recursos no sistema de saúde [00:28:51] Os apresentadores discutem a falta de recursos no sistema de saúde português, incluindo a falta de coordenação entre os cuidados domiciliares e hospitalares.
Comunicação inadequada na área da saúde [00:33:26] A importância da comunicação adequada na área da saúde, incluindo exemplos de linguagem natural e papelada desnecessária.
Experiência positiva com equipe multidisciplinar [00:35:24] A convidada compartilha uma experiência positiva com uma equipa multidisciplinar no Hospital Santa Maria, que incluiu a participação de uma cirurgia pediátrica.
Importância da comunicação em saúde [00:35:45] Sobre a importância de contar histórias sensíveis e delicadas na área da saúde, citando exemplos de reportagens que fez sobre pacientes com próteses e famílias de baixa renda.
Desigualdades no sistema de saúde [00:37:06] Os apresentadores discutem as diferenças entre o sistema público e privado de saúde. Dulce Salzedas também compartilha a sua experiência pessoal como paciente num hospital público.
Medo de fazer perguntas em saúde [00:40:53] Sobre a dificuldade de fazer perguntas adequadas em situações de saúde, e como isso pode ser resultado do medo de falhar ou da falta de conhecimento sobre o assunto. Speaker 2 compartilha sua experiência como paciente e como isso a ajudou a entender melhor a importância de fazer perguntas.
Importância da comunicação em saúde [00:42:41] Discutem a importância da comunicação em saúde e a forma como se contam histórias nesse tema tão sensível e delicado.
O que é uma grande história? [00:44:55] Refletem sobre o que é necessário para uma história ser considerada grande e interessante para o público.
Contar uma história em uma grande reportagem [00:46:21] Falam sobre a dificuldade de contar uma história numa grande reportagem e a importância de adaptar a linguagem e o tipo de pergunta ao contexto em que se está.
Reportagem sobre urgência hospitalar [00:49:55] Dulce Salzedas fala sobre uma reportagem que fez sobre o quotidiano de uma urgência hospitalar, mostrando situações complicadas e hilariantes.
Mortalidade materna [00:53:30] Dulce Salzedas relata uma história sobre uma mulher grávida que morreu por falta de atendimento adequado, e como isso a fez refletir sobre a mortalidade materna no mundo, especialmente em países de língua portuguesa.
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JORGE CORREIA (00:00:13) – vivam bem vindos ao pergunta simples o vosso buscas sobre a comunicação. Hoje é dia de falar de jornalismo, de saúde, de comunicação, em saúde é uma paixão de sempre. Início! Estamos juntos Eu e a convidada desta edição do sal, vendas da arte de perguntar até a forma como se contam histórias num tema tão sensível, tão importante e tão delicado. Vamos ao programa. Vamos a isso de que falam duas pessoas que falam anos do mesmo tema, saúde dos portugueses, da saúde em Portugal, falou que tudo falam da vida, falou da saúde, falam da comunicação dos salva vidas. É jornalista profissional fundadora da televisão SIC e especialista em assuntos de saúde. E esta é uma conversa entre dois amigos com paragens para refletir sobre a forma como estamos a comunicar. Como a curiosidade é um motor infinito e conhecer pessoas das melhores profissões do mundo. Nesta conversa, sabemos o que sentiu durante súbita dos salva vidas, na marca de um hospital e de ambulantes sobre o percurso de qualquer português nos corredores do CNS.
JORGE CORREIA (00:01:29) – Talvez por causa deste intento de missão e de serviço público de serviço aos outros encruzilhada entre a saúde e a comunicação dos salva vidas informa de uma forma pessoal e transmissível uma decisão suspender a sua carreira como jornalista e iniciar se ao serviço do que se estivesse a falar de futebol. Dia que esta é a transferência do ano. Vão estranhar não ter a doença, contar as notícias que realmente importam, Mas vou celebrar todos os seus sucessos. Comunicar saúde do lado do fiquem para saber tudo dos sauveiros. Jornalista como é que vai a vida? Se eu sempre se nem fazer esta pergunta alguém que é como é que vai a vida, que é uma pergunta que os jornalistas nunca fazem? Porque são? Como é que vai a vida? Se trabalhamos alguém que falo, falo muito pode ficar e três dias a falar que vai a vida
DULCE SALZEDAS (00:02:26) – para casa. Eu já fiz de origens essa pergunta então, como é que a sua vida e em trabalhar? E às vezes contestou a reportagem, algumas circunstâncias nalgumas situações, sinto que é uma boa forma de iniciar uma conversa. Não conheço a pessoa lá, ninguém, ela passou dois fazendas os analistas. Assim que tem que fazer uma reportagem sobre dois senhores como é que se chama? Então é que vai surgir habitualmente, acaba por abrir assim, em uma espécie de um túnel de boa disposição. Isso junto, conversando ao fim dessa conversa fala barato Como é que vai virar parto para a conversa? Mães importante, aí sim
JORGE CORREIA (00:03:13) – gravar um bloqueador é
DULCE SALZEDAS (00:03:15) – um bloqueador como porquê e nunca aconteceu.
JORGE CORREIA (00:03:18) – Então, por que? Porque mais? Ou então? Porque é uma boa pergunta Não é a minha
DULCE SALZEDAS (00:03:22) – pergunta que existe em televisão imenso?
JORGE CORREIA (00:03:24) – Que tudo isso em qualquer coisa? Eu digo então porquê
DULCE SALZEDAS (00:03:28) – Porque ainda por cima e tu sabes, que esta área televisão temos aquela dificuldade enorme? Que tirar o vivo. Aquele bocadinho do que as pessoas dizem vivo teve.
JORGE CORREIA (00:03:40) – Não são de baixa renda também. Um caminho que explica que
DULCE SALZEDAS (00:03:44) – muitas vezes a comunicação das pessoas esta tal maneira estruturada que nós queremos aquela desestrutura lá para pegar, exatamente no início, numa palavra, para tomar o é verbo que não sejam. Não que não sejam, não não, mas mesmo, como não se às vezes também nos ajuda, confrontando aquilo dias antes, e que escrevemos antes. Mas o porquê para mim, particularmente, para mim, é uma uma pergunta que eu gosto imenso de fazer que às vezes não faz muito sentido naquela conversa que estou a ter com as pessoas, mas que não só desbloqueia como obriga as pessoas a explicar se, de novo de outra forma.
JORGE CORREIA (00:04:29) – Portanto, no fundo, quase fazer um ciclo repetido de perguntas para ter essa mesma um fundo, ângulos diferentes sobre a mesma
DULCE SALZEDAS (00:04:38) – resposta, para ter aquela resposta que eu sei que tem trinta segundos, trinta e cinco segundos. Que iniciativa toda a gente vai perceber que alinhamos mesmo que ela
JORGE CORREIA (00:04:50) – faz aquele, aquele assim olhar se encerrado, a dizer
DULCE SALZEDAS (00:04:56) – não fizer, estou ainda
JORGE CORREIA (00:04:57) – não acaba depois da gravação. Às vezes assim
DULCE SALZEDAS (00:05:00) – eu tiro minha pergunta Às vezes foi agente
JORGE CORREIA (00:05:06) – quando nós estamos a fazer perguntas. E isso é uma coisa que a maioria das pessoas que não fala na no fundo, nesta arte do do perguntador, é ajustarmos adaptar nos o tipo de pergunta ao entrevistado da pessoa que está alia à nossa frente. Como é que os planos? Isso?
DULCE SALZEDAS (00:05:25) – Eu levo? Quem vai dizer Eu tenho uma facilidade de grande, melhor característica, melhor qualidade que eu tenho como jornalista, mostrar uma única, depois tem, depois envolve todo o resto, que eu tenho muita facilidade em falar com qualquer tipo de pessoa. Portanto, vou para um bairro da lata falar com as pessoas que vivem, como vou para uma universidade de medicina, falar com o professor catedrático eu tenho facilidade porque o gosto de falar com pessoas, agosto mesmo
JORGE CORREIA (00:06:07) – aconteceu. Isso é um nivelamento ou torto. Abstrair da ideia de que esta pessoa tem o cargo Shizue Pizzonia, Mais importante uma festa em
DULCE SALZEDAS (00:06:15) – um carinho. Não dá para extrair muito, até porque o o que nós aprendemos na faculdade e tal, que o contexto teoria de acopiara, no contexto contexto com a emissora e o setor do mergulho, lá sim mergulhasse mergulhar nesse contexto, Portanto é combater a mesma coisa que dizer de Jorge. Vai ali a escola ser mais escola básica vai explicar aos humildes que estão no segundo ano no terceiro ano, vinte cinco de abril? Ou então olha para a escola secundária explicar às pessoas mais velhas jovens também. Mas nós vemos o que foi vendido em abril, o contexto desses dois grupos completamente
JORGE CORREIA (00:07:00) – diferente, eles sabem o que é outros, não
DULCE SALZEDAS (00:07:04) – e até a linguagem não é tudo, mas a linguagem é completamente diferente. Eu tenho alguma facilidade disso e muito francamente, é uma das coisas que mais me atrai nesta nesta profissão. Eu gosto mesmo de falar com pessoas que gosto mesmo de exercitar para saber com quem e como, como é que eu falo com este? Como é que eu falo com aquele adaptar a minha linguagem a essas pessoas,
JORGE CORREIA (00:07:36) – fazer pontos com elas e perceber ao cair, ultrapassam desta pessoa? Frequência desta pessoa está aqui E então eu vou criando que confiança, conforto,
DULCE SALZEDAS (00:07:48) – confiança.
JORGE CORREIA (00:07:49) – Esse é o ponto, é o ponto, sendo que tudo entrevistas, dezenas de pessoas não é? E dezenas de pessoas que vão estar desde sendo controlado, dezenas centenas de parlamento, até milhares de pessoas nós temos. Temos a experiência de estar, de entrevistar alguém. Posso chamar do povo alguém que apareceu pela primeira vez na televisão? Tem aquele temor de Lima Câmara, que é perturbador, e depois aquilo que nós chamamos os dos profissionais, normalmente poderosos, estabelecidos na sociedade e aí lá, estar temos desde muito hábil aquele que tenham muito grande aquele que reagiu melhor a pergunta informativa ou outro que reage melhorar a provocação e que vai atrás. Temos essa paleta toda
DULCE SALZEDAS (00:08:36) – tenho, mas eu acho que isto qualquer nós tem, não é não, não sendo seiscentos e
JORGE CORREIA (00:08:41) – fazer a pergunta realmente sim sim,
DULCE SALZEDAS (00:08:43) – que é uma das coisas que nós aprendemos quando no jornalismo não é logo no início deste verão? Julinho e dizer que tenho, Mas acho que com o tempo vais aprendendo a falar com as pessoas. Eu admiti, acredito que isso não faz das suas melhores ou piores. Bem pelo contrário, que tem muitos, pois, a ver com o estilo e não só com o tipo de jornalismo que se faz a vários tipos de jornalismo. No meu caso, por exemplo, que independentemente paralelamente ao concomitantemente, a ser jornalista da área da saúde, sempre FIFA, fui repórter. E para além da saúde, fiz sempre muitas outras coisas nos últimos tempos, menos, mas deseja, desde a pandemia,
JORGE CORREIA (00:09:26) – quiser se ponha no terreno, ver outras coisas? Sim,
DULCE SALZEDAS (00:09:29) – sim. Sempre quis. Aliás, sempre foi uma das minhas longas com os meus chefes, os coordenadores. Sempre foi farta de fazer saúde para fazer outras coisas favor. Agora que haveria minha vida. Minha vida intelectual, profissional pessoal, é só saúde, saúde, saúde, saúde. Eu precisava, e preciso de conhecer melhor as pessoas e a sociedade. Mas a crise eu acho qualquer nós. Quando falo nós nós, jornalistas, somos repórteres e cada rua, aquele termo pessoas, não percebem na rua sim, andar na rua,
JORGE CORREIA (00:10:04) – não no gabinete da conferência de imprensa, exatamente
DULCE SALZEDAS (00:10:08) – o que nos que nos prepara muito para e nos ensina a falar de forma diferente, consoante cada uma das pessoas com quem estamos a falar. E essa diferenciação na linguagem que não é discriminatório, bem pelo contrário. Discricionária extraordinariamente gratificante prazo sem saber que estou olhar para alguém e agora com este tipo de comunicação que eu tenho que ter e com isso já não é outro. E a conversa que eu tenho que ir com quer com outro, são na mesma intensidade, ricas. E, então ou tivemos exemplos profissionais, independentemente da pessoa com quem estás a falar.
JORGE CORREIA (00:11:05) – Mas é. Mas é muito como os milhões lá está. Olha foi entrevistado e está já até pensa, não tem nada para esta pessoa e subitamente ou a Espanha
DULCE SALZEDAS (00:11:17) – há sempre. Aliás, estou numa fase decisiva da minha vida profissional e tenho de graça porque quando olho para trás vejo assim nestes trinta anos. O que mais te agradou em jornalismo que mais tiveram que fazer? Um esboço que perdeu mais? Vamos fazer conhecer pessoas, Se eu tivesse sido, se eu tivesse tido outra profissão, o relógio tinha conseguido conhecer muita gente e não é só conhecer numa dever, conhecer e conversar. Às vezes intrometer na vida das pessoas por cabos, por ter por entrar na intimidade das pessoas. Testemunharam
JORGE CORREIA (00:12:13) – esta mulher, mas, no fundo, uma testemunha profissional
DULCE SALZEDAS (00:12:17) – sabe que eu tive uma vez. O chefe diz isso. Eu tive um chefe dos mais formais chefes, os meus, meus primeiros cinco anos de carreira. Vamos ver se toque foge até por causa da altura. Vais a todas, todas no sentido. Andava em todos os já na
JORGE CORREIA (00:12:33) – televisão, não
DULCE SALZEDAS (00:12:35) – poderia
JORGE CORREIA (00:12:35) – dizer se português matar essa posição. A saúde em televisão afastou
DULCE SALZEDAS (00:12:38) – que cinco anos antes de chegar à SIC, eu passei em quatro órgãos de comunicação. Será? Ou seja, eu já trabalhei em agência, já trabalhei, continuou lento.
JORGE CORREIA (00:12:53) – Porque a nossa família, minha família, minha escola pela telefonia frente, foi uma
DULCE SALZEDAS (00:12:57) – escola, foi eu, aprendi imenso, antigo, imenso e aprendi uma coisa muito engraçada que ainda hoje, quando perguntou que costas mais televisão? E o rádio tem muitas dúvidas. Muitas a prisão tem. Tem o lado da imagem imagem vulcânica no sentido que a massa olhar mostra todas mesa rádio Trançou os brutais ações que só na radio jus, consegues ouvir é consegues perceber o impacto que tem os sons
JORGE CORREIA (00:13:34) – que acrescentar a tua parte. Porque o ouvinte acrescenta uma parte daquilo que tudo está
DULCE SALZEDAS (00:13:37) – lá, claro, claro, obviamente
JORGE CORREIA (00:13:40) – profunda rádio uma sugestão do mundo. Olha,
DULCE SALZEDAS (00:13:43) – a empresa é mais de agora para um carinho, porque estou que tentou que tenta comparar com a rádio.
JORGE CORREIA (00:13:53) – Sido três as duas experiências
DULCE SALZEDAS (00:13:54) – e rádio mais bruta bruta no sentido de mais mais crua, mais crua, mais mais natureza mais natural em televisão, independentemente daquilo que diga se do texto que escrevo, mas tem sempre que conjugar só imagem. E é diferente, é mais mais trabalhado.
JORGE CORREIA (00:14:24) – Mas eu mesma na televisão, prática muito claro que a imagem rainha e, portanto, é o que está em estudo,
DULCE SALZEDAS (00:14:31) – na maior parte das vezes
JORGE CORREIA (00:14:32) – ao não dito no fundo a essa comunicação, até maior parte
DULCE SALZEDAS (00:14:36) – das vezes não falava. Deixamos acabar com aquilo que estava a dizer. Há bocado Já já explica esta questão das ter passado em rádio, um jornal semanal no Jornal Diário da Lusa, depois na televisão e, portanto, deu aqui
JORGE CORREIA (00:14:54) – agora as redes sociais que nós estamos todos a produzir coisas também para lá,
DULCE SALZEDAS (00:14:57) – Sim, claro, obviamente e olhando bem para estes cinco locais onde eu trabalhei em todos eles. Eu senti facto que o capixaba dizer há bocado, que o importante mesmo é conhecer pessoas. Não haverá outra profissão no mundo ou programas são muito poucas, muito poucas, muito poucas em que tu tenhas essa possibilidade
JORGE CORREIA (00:15:22) – e essa coisa que é outorgada aos jornalistas, que todos fazemos perguntas. Mas cabe aos analistas o direito de exigir respostas aos poderosos. Essa outorga da pergunta. Tudo tem consciência dessa desse poder da pergunta porque no fundo não decide nada, não é fazer, mas mas tem peso no fundo a varinha de condão que a cidade, de outorga dizer vai perguntar aquele que aquele manda mesmo, Então, vai lá perguntar Qualquer coisa, tem
DULCE SALZEDAS (00:15:51) – uma chave que se assusta. Assusta mesmo,
JORGE CORREIA (00:15:54) – obriga tomar um elevado
DULCE SALZEDAS (00:15:56) – porque obriga a ser humilde e obriga uma outra coisa obriga a ser ética antes de perguntar tentar perceber quem é que aquela pergunta vai interessar,
JORGE CORREIA (00:16:11) – qual é o efeito da
DULCE SALZEDAS (00:16:12) – resposta feito Foi a pergunta Qual é o efeito resposta? Porque uma das uma das minhas preocupações não são minhas. Eu acho que uma das nossas preocupações, independentemente da geração de que fazemos parte do jornalismo, uma das nossas preocupações É pelo menos, cinto. Isso que eu posso estar a pensar que ali. Qualquer coisa que me interessa muito, mas depois, e que não interessa mais dinheiro para mim e pergunta que tu fazes, tem muito muito assustadora por causa disso que não seja suficiente de cento e justiça alguma vez cientista, Certeza que estas perguntas todas que eu vou fazer, porque é que serve para que serve E depois, quando chegar à redação, escrever? Qual é a história que mais conta qual é a história? Provou contra animais que perguntas e respostas destas que foram dadas em que interessam, quem vai ver e
JORGE CORREIA (00:17:10) – ouvir e não ao por que no circo da pessoa que está a falar ou ao pequeno círculo da bolha mediática onde nós estamos, o que torna às vezes aquilo que uma não comunicação no fundo não é
DULCE SALZEDAS (00:17:22) – uma comunicação direcionada para um grupo muito pequeno? Que eles poderosos que outros poderosos habitualmente? Aliás, para casa, já fiz jornalismo política muito pouco tempo. Mas fiz questão não,
JORGE CORREIA (00:17:36) – porque o preço, no caso curioso, Quando nós falamos da saúde, que é um campo que queremos, abraçamos grande parte das histórias que nós fazíamos. Eu diria quase metade eram política, economia da economia ligada à sua cola. O orçamento pronto, está o orçamento vítimas. Mas depois a política
DULCE SALZEDAS (00:17:56) – de saúde Estava que é uma das coisas que eu
JORGE CORREIA (00:17:59) – política sobre a vacina,
DULCE SALZEDAS (00:18:02) – é que o sentido de política política, bem do banho da comunidade, ou seja, o bem, como não é política partidária, não
JORGE CORREIA (00:18:12) – ficar no fundo, aquilo que os ingleses encontraram, como a diferença entre polícia e de políticas de saúde e o político, se queda da política dos
DULCE SALZEDAS (00:18:20) – políticos. Polícia, eu gosto do pólis, do pólis.
JORGE CORREIA (00:18:24) – Gosto de tomar decisões que porque depois acabam por ter impacto na vida das pessoas. Tudo ao caminho, Estamos a falar de estou num momento decisivo da minha vida, porque o que está a acontecer, como como vai atuar ao mesmo
DULCE SALZEDAS (00:18:41) – ponto? Eu sou eu estou tentar convencer a amiga e também aos outros. Eu sou jornalista, tem um perfil jornalístico, portanto. O do adulto e do sal zeradas sobrepõe se uma outra. Eu sou intrinsicamente, jornalista, todo. Eu sou jornalista, quer dizer que ele está na massa do sangue, A minha família realizou para aí ela calma e, portanto o jornalismo é uma coisa que trinta e seis anos é muito mais do que nunca me vale. Quer dizer não muito mais, mas nos últimos tempos, quando fala nos últimos tempos, nos últimos nove anos, dois anos sobretudo aprende, também é gostar muito de saúde e, portanto, profissionalmente, ficará assim como dividida e apaixonada pelas duas coisas. Jornalismo de saúde, ministro dos últimos dez anos, sobretudo nos últimos cinco anos, seis anos Comecei idealizar na minha cabeça a possibilidade de, daqui para os tempos poder fazer outra coisa ligada à saúde.
DULCE SALZEDAS (00:20:06) – Eu gosto muito de política de saúde. Gosto muito de perceber, explicar com os efeitos que as boas políticas de saúde têm nas pessoas na comunidade e, mais do que isso, explicar às pessoas tentar fazer com que há quem diga que isso chama literacia. Eu acho que é mais do que isso, explicar às pessoas. O que, como é que podem usufruir dos sistemas de saúde,
JORGE CORREIA (00:20:37) – comunicar à saúde no fundo, explicando as pessoas
DULCE SALZEDAS (00:20:40) – comunicar saúde Exatamente, portanto, não é comunicar doença é a única, não é? Não é ser apenas um assessor de imprensa, mas eu comunicar a saúde do nosso sistema de saúde, falido. Sistema, não falo, serviço são extraordinários. Nós temos uma. O Serviço Nacional de Saúde tem uma arquitetura jurídica, tem um edifício jurídico
JORGE CORREIA (00:21:04) – total e uma capacidade resposta Também
DULCE SALZEDAS (00:21:06) – não, mas depois tim ali, uma, uma característica que tem, que estraga tudo. O resto é muito prático, ou seja, o contrário não é simpático com os seus cidadãos. Os cidadãos portugueses têm tudo no serviço Nacional de saúde. Ele respeitei respostas para todos, mas para as pessoas não sabem como é que como é que vão a temperatura dessas respostas. Não seis por
JORGE CORREIA (00:21:36) – cento, portanto, não perdidas entre as medidas do ajuste na navegação. Onde é que eu vou até encontrarem uma porta? E as estatais encontrou um caminho, Mas mínimas, não
DULCE SALZEDAS (00:21:46) – foram perdidas nos temas. Os cidadãos em Portugal, não perdidos no sistema de saúde. Por isso é que tu tem um. Foi o serviço de saúde que responde extraordinariamente bem, questões urgentes e emergentes.
JORGE CORREIA (00:22:00) – Porque a Malta sacou o caminho
DULCE SALZEDAS (00:22:02) – entre as lá e acabou que a Alemanha
JORGE CORREIA (00:22:03) – possa de urgência. E, a partir desse momento, aquilo é importante. Porque a pessoa ao vivo ou morto e o caminho está lista,
DULCE SALZEDAS (00:22:08) – precisou, traz um problema gravíssimo, que é o acesso o sucesso. Parece que a porta está urgente que lidera emburrados que ocorreram em e que a porta não entra não é pronto,
JORGE CORREIA (00:22:21) – mas depois basta. Mas quando tu passas desse dessa porta mais ou menos perda, quando tudo cobras onde é que está o sítio? O sistema encontra lá, está respostas
DULCE SALZEDAS (00:22:32) – isso? O sistema das respostas das respostas e dá boas respostas
JORGE CORREIA (00:22:39) – estão a gostar da pergunta simples são gostar deste episódio. Sabia que um gesto seu pode ajudar a encontrar em convencer novos e bons comunicadores para gravar um programa que já está esse subscrever na página? Pergunta sempre ponto Como tela toda a informação de como pode subscrever pode ser por e mail, mas pode ser ainda mais fácil subscrevendo no seu telemóvel através de aplicações gratuitas como suporte fair o Apple ou Google Podcasts. Assim, cada vez que houver um novo episódio, ele aparece de forma mágica no seu telefone. É a melhor forma de escutar. A pergunta simples traz agora fascinado, fascinada com essa ideia de poder passar a comunicar saúde.
DULCE SALZEDAS (00:23:24) – Sim, Quero ir turistas, Quero pedir a cabeça que quer muito fazer estudar na área. Não queria muito falar nem não. Agora, aqui quero que estava muito aqui por três, quatro anos, ter muitos quilos para poder, ambição. Olha ambição para poder fazer outras coisas, voltar noutros patamares, a fazer outras coisas e quero muito trabalhar em comunicação. Isso, essa, essa parte devolveremos próximos tempos está certo dele. Se não der certo, vou
JORGE CORREIA (00:24:02) – que acontece ao jornalismo,
DULCE SALZEDAS (00:24:04) – fica suspenso, fica suspenso.
JORGE CORREIA (00:24:07) – Como nós somos das notícias, estamos noticiado de cana do jornalismo de saúde em Portugal. Se de fazer uma pausa para estudar, pensar e fazer,
DULCE SALZEDAS (00:24:17) – apesar de dizer uma coisa, aqui, eu sou muito ortodoxa, muito ortodoxa, em relação à nossa profissão, Quem se aliás, de misturas entre os meus? Os nossos colegas, meus amigos dizem isso. Portanto, eu vou suspender a carteira profissional, apesar de achar que o que vou fazer não é incompatível com a profissão de jornalista
JORGE CORREIA (00:24:40) – Santos do mais confortável.
DULCE SALZEDAS (00:24:41) – Sinto mais confortável, mas não é incompatível. Portanto, eu não vou fazer. Sofria empresarial,
JORGE CORREIA (00:24:50) – mas no fundo vais apoio. Vai se, de alguma maneira fazer comunicação em saúde e apoiar o sistema de
DULCE SALZEDAS (00:24:55) – saúde portugueses. Serviço nacional são assim,
JORGE CORREIA (00:24:57) – Porque a partilhar. Pronto é que faz
DULCE SALZEDAS (00:25:00) – assim posso partilhar. Aliás, quando isto for para o ar é verdade. Vou para já para o centro hospitalar nos séculos boa norte de Santa Maria e político, ainda tenta fazer um dos executivos que está a fazer um projeto de comunicação interna e externa. Não apenas da assessoria de comunicação do Hospital Gigante, no Hospital Gigante Maior, e se me sair bem. Mas eu gostava muito, que não saiu bem, mas que a comunicação naquele hospital tornasse o hospital mais mais humanista, mais humano, mais próximo
JORGE CORREIA (00:25:41) – mais próximos. Em certeza já temos uma ideia já já dedicar este tempo a pensar no mercado Como é que pode?
DULCE SALZEDAS (00:25:47) – Já tem um plano, já tem um programa, já tem um plano, Eu não vou dizer,
JORGE CORREIA (00:25:55) – já pensa, está a pensar sobre isso?
DULCE SALZEDAS (00:25:57) – Sim, sim, já está escrito. Eu escrevi e, portanto, tem um plano estratégico com algumas propostas que serão aceitos ou não. Vamos ver quiser deixar
JORGE CORREIA (00:26:09) – a liderança. Não acha
DULCE SALZEDAS (00:26:11) – dizendo indústria atue
JORGE CORREIA (00:26:13) – evidência de que isso não vai acontecer assim, volta
DULCE SALZEDAS (00:26:16) – lá para jornalismo e. Mas acho que é muito engraçado, porque nos últimos anos também, portanto eu fiz
JORGE CORREIA (00:26:24) – esse percurso também. Já agora eu vou numa altura em que disse OS mesmo, é bom, mas há. Mas temos que fazer e para outras coisas também. Também fiz e Não estou arrependido de tudo
DULCE SALZEDAS (00:26:35) – nos últimos anos. Quando falo, últimas, quinze anos mais ou menos, tenho. Percebe que não vale a pena perceber como é que funcionava e funcionava os juízes. É o seu tempo real e o sistema de saúde. Apresentam sempre ver como funcionavam os outros Inter. Sei por por alguns temas, saúde nomeada, que são iguais aos nossos.
JORGE CORREIA (00:26:57) – O inglês é muito remoto, é inspirado em outros
DULCE SALZEDAS (00:27:02) – três o dinamarquês, o sueco. Aliás, isso é que tem muita graça. Eu não tenho. Não tenho preconceitos ideológicos, bem pelo contrário. O sueco até as farmácias são públicas, porque nem sequer farmácias privadas têm.
JORGE CORREIA (00:27:19) – Eles têm uma lógica e os nórdicos têm uma lógica muito do primeiro.
DULCE SALZEDAS (00:27:23) – Grande. Portanto, a
JORGE CORREIA (00:27:25) – igualdade com o dinheiro dos impostos, mas depois tem. Tem ali quase um orgulho de que aquilo que o Estado fornece aos seus cidadãos tenham. Tenho alto
DULCE SALZEDAS (00:27:34) – nível e tem uma coisa muito engraçada, que tem muito os próprios, os próprios cidadãos de cada um daqueles países. Tem um orgulho enorme no sistema pessoa, quer um sistema de saúde do sistema de Educação de Educacional, também protegem o sistema argentino como seu e protegem. Eu leio muito em estudo muito o sistema de saúde, o dinamarquês, porque acho muita graça e comunicar de metrô em, aliás, faz o faz, faz esse teste vai ao site da Autoridade de Saúde na Dinamarca.
JORGE CORREIA (00:28:12) – Dinamarquês não está em alta, mas
DULCE SALZEDAS (00:28:14) – não nos pode seduzir. Vai alguns doutrinadores. Foi inglês e, portanto, aqueles. Aliás, aliás, tem lá em inglês e comunica. Se comunica nacionalmente pelo site e brutal a forma como eles comunicam com os cidadãos é ficarmos com
JORGE CORREIA (00:28:33) – linguagem dos cidadãos,
DULCE SALZEDAS (00:28:34) – com linguagem a gente como linguagem para toda a gente daquelas coisas fáceis. Fácil tem que sair do hospital que ele tem que fazer fisioterapia, tem um práxis para ele fazer. Agora vai aqui. Ele viu
JORGE CORREIA (00:28:50) – isso e isso
DULCE SALZEDAS (00:28:51) – não falta acontecido. Mesmo aqui em Portugal, onde é que eu vou ter que envolvem o papel para casa ou quatro a cinco papais O fique internado à espera que haja vaga na unidade. Faltam, foram para casa. Faltam os portos e costas, muitas falta, explica.
JORGE CORREIA (00:29:09) – Gosto. Está explicado
DULCE SALZEDAS (00:29:11) – falta, explica
JORGE CORREIA (00:29:14) – alguém em parte, Um médico de família poderia tentar fazer isso, mas também não é fácil, mas isso não vai fazer
DULCE SALZEDAS (00:29:23) – fazer, definem. Hoje em dia isso é um pouco jovem, portanto, estão afundados, de trabalho, claro. Além das burocracias perderam. Nós não sofremos receber. Disse que quando dizemos convocado, eu visito. Também cobrava que o serviço contemplou calma. Nós temos grandes dificuldades do Serviço Nacional de Saúde, que eu não sei se podemos destacar a responsabilidade de uma, duas outras pessoas. Acho que e tu fizeste como
JORGE CORREIA (00:29:49) – ativamos, Usei os mais últimos
DULCE SALZEDAS (00:29:51) – agentes
JORGE CORREIA (00:29:53) – e, ao mesmo tempo, nós envelhecemos, mais doenças, mais dificuldades, mais exigentes em relação ao sistema. Para isto, está a criar aqui uma uma pressão que eu acho que todos sentimos de de
DULCE SALZEDAS (00:30:04) – algumas cada vez menos recursos, menos recursos ou menos um pior organização dos recursos.
JORGE CORREIA (00:30:14) – Não evitou pensar sempre que eu olho para o sistema de saúde. Obviamente vemos grandes hospitais com o Santa Maria. Um exemplo de Coimbra, o São João, os juros grandes, cinco hospitais que nós temos no país e, ao mesmo tempo eu digo assim. Se calhar muito as pessoas poderiam beneficiar e estar a ser tratadas ou cuidadas em casa. Se calhar de uma maneira até mais humana e mais próxima, mas a esse nós somos sempre conservadores. Não é esta a realidade da qual é o salto do digital agora vem da imagem,
DULCE SALZEDAS (00:30:47) – mas é engraçado. Ajudam a pensar porque quando eu dizia que o edifício excelente, juridicamente excelente, não é para ela tudo. Mas depois, na prática, algumas daquelas coisas não funcionam, não se coordenam entre si totais cuidados ou domiciliar DOMICILIARIO sendo três na rede Nacional de Cuidados continuados, já há equipas ao domicílio, nós tínhamos hospitalização domiciliária. Enfim, nós temos uma carta datada de dois de premissas de possibilidades. Precisamos
JORGE CORREIA (00:31:29) – do especialista em lei, mas depois de fazer assim que
DULCE SALZEDAS (00:31:33) – eu acho é que depois as pessoas, porque as respostas não chegam até elas, continuam ir todas no mesmo sítio. Tudo bater à porta da urgência porta a porta do Centro saúda E fica lá duas, três, quatro, cinco horas à espera de uma senha que Jesus quer conseguir, já depois aqui, outra coisa que este não sei, se tornam perguntar isso o Serviço Nacional de Saúde, quarenta e oito anos sem gravar durante oito anos já está aquecido para, mas, se calhar tem que se organizar e aproximar um carinho do século vinte e um,
JORGE CORREIA (00:32:15) – o que
DULCE SALZEDAS (00:32:16) – eu não sei como uma realidade ainda. Apesar disso, estas sim também é comunicar melhor, é óbvio não é comunicar de outra forma de falar. Por exemplo, nos estamos envelhecer. Estamos por causa disso. Estamos afilado, mais doença. É
JORGE CORREIA (00:32:33) – um exemplo que aquelas coisas que são muito fáceis de resolver e EUA fez pronto porque não quer. Estamos no digital. Todos nós, todos os sítios tem tem páginas e afins. Estamos a envelhecer, portanto, precisar dos outros para ver um raio daquelas letras estão cada vez mais pequenas. Não estão cada vez as pequenas e oito. Cada vez é mais difícil ver aquelas metas mais pequenas. Estou a pensar assim, espera um terço da população precisa de ler o que está neste site e isto não não está ajustado à vida real. As pessoas reais e depois são um exemplo e um outro exemplo que comanda agora uma espécia pessoal que eu tenho com como familiar numa hospital São João, neste caso no porto e que por uma cirurgia cardíaca, enfermeira, ligou no dia anterior com linguagem natural, a perguntada O que acatamento tinha? Não tinha nossa aqui na demissão de dizer onde vai acontecer.
JORGE CORREIA (00:33:26) – Isto vai contra tudo em linguagem natural, como papel inscrito não em chinês, ma de queixas e índice Mal. Mas isso também acontece e acontece aqui em Portugal. Não é outro sítio qualquer,
DULCE SALZEDAS (00:33:37) – claro, mas todos os dois lados não chateia Zona Norte de Atenas quando eu não sei se continuo, acontece certeza absoluta. Quando sabem que os trabalhos na área da saúde ligada à área da saúde, colegas antigos, colegas, amigos, fazer queixas do que aconteceu,
JORGE CORREIA (00:33:52) – Sim, sim, está, sempre defenderam essa
DULCE SALZEDAS (00:33:55) – energia também também Logística, preço do botijão fica zangada, fica que está calma, acusa os últimos dois, cem ótimas coisas, mas sim coisas ótimas. Daqui há tempos eu sou de uma situação muito engraçada, Enfim, uma forma de falar essas coisas boas que também gosto muito de privilegiar o comunicado. Temos há muito tempo um mil de treze anos, catorze anos foi atropelado por um caminhão em O Rubem, em Algarve. Veio acabou por ser transferido Faro porcos, Tudo acabou por ser transferido Helicóptero para Santa Maria ficou com uma perna e fratura, foi até cima do. Portanto, ficou com problemas gravíssimos em termos abdominais. Perda da Parmalat o Hospital Santa Maria, quando adotou uma série de hospitais internacionais para operarem um deles em Israel por Israel. Especialistas, portanto, Israel a muitos filmes sobre trauma, drama de guerra, trauma Israel na altura em que disse que se de senhorita LAS para comandar um processo não é O roubo.
DULCE SALZEDAS (00:35:24) – Acabou por ser operado no Hospital Santa Maria com uma equipa multidisciplinar. Eu acho que é muito mais do que multidisciplinar ao topo.
JORGE CORREIA (00:35:35) – Dias uma parte gastos
DULCE SALZEDAS (00:35:37) – foram buscar a médica dele. Não sei se jovens falaram Miroslava Gonçalves, que é uma cirurgia pediátrica de Santa
JORGE CORREIA (00:35:43) – Maria. Que aquele tempo extraordinário
DULCE SALZEDAS (00:35:45) – porque ela gritou no meio de tudo aquilo que havia a fazer, eles Não, não vou perder o jogo importante, conseguiu ir buscar um médico da Cufa, mais um médico dos Estefânia, mais o comoveu. O mundo não vê o mundo e urbanos têm país dezoito ou dezanove anos. Está bem, já tem uma prótese na guerra, esteve enterrado, eu fiz uma reportagem na altura com ele, depois voltei a fazer os tempos depois precisam parar de dizer achados e dispenso me que é o caso, dessa sim, e um miúdo com de uma família de fracos recursos financeiros e culturais também. E pensei e penso e digo para o ordinário aquilo que este ano fez, Neste caso, o caso, o sorte que teve o romana não é o único nós todos os dias, temos a situações dessas que acontecem no nosso sistema de saúde. Isto calma. Eu tentava falar no local, Dizia de quem não tenho preconceitos ideológicos e não tenho nada contra o privado, absolutamente nada mais.
DULCE SALZEDAS (00:37:06) – Acho até que devia haver com regras. Obviamente uma melhor. Não será a partilha. Este termo tem que dizer
JORGE CORREIA (00:37:17) – com a interligação pode ser sim. Entre o sistema funciona de forma legal,
DULCE SALZEDAS (00:37:24) – funcione em outras não é como também a coisa não funciona. No ensino privado também há coisas que não funciona ainda. Agora, nós fazemos muitas urgências, os privados não têm. Hoje existem atendimento permanentes, mas tem exatamente o mesmo problema que o ICMS tem em termos de urgência. Isto quer dizer o que estava dizendo
JORGE CORREIA (00:37:43) – que o sistema, na verdade é o mesmo e responde aos mesmos problemas.
DULCE SALZEDAS (00:37:46) – Obviamente não é e a sociedade é a mesma. Quem vai ao modo que vai outro? Nós
JORGE CORREIA (00:37:51) – somos os mesmos. É uma das coisas que estava alagada. Falar devastada da história do Ruben. Eu sou uma das coisas que mais me fascina no No, que não tem nada a ver com saúde, nem com tecnologia, nem com doenças, mas como a vacina que, quando nós nos sentamos naquela sala de espera do centro de saúde, um hospital e olhamos a volta, nós somos mesmo todos iguais com as mesmas. Esconde nas cidades diferentes, mas mas quase esse princípio quase democrático. Nós somos mesmo são os mesmos,
DULCE SALZEDAS (00:38:26) – mas nenhuma diferença olha para casa muito pouco tempo. Aliás, no final do ano passado, nos últimos três anos, acompanhei o pai da minha filha. É uma situação muito complicada, Foi muito onerosa no hospital e, portanto, foi regularmente ao hospital. Eu próprio tive, integrava este ano o hospital, uma ditadura portanto, acima daquelas que a gente, fina, não, eu acho. Tinha riqueza, não
JORGE CORREIA (00:38:59) – reconheceram. Essa foi
DULCE SALZEDAS (00:39:03) – a minha parte, determinada altura assim.
JORGE CORREIA (00:39:05) – Vamos fazer aquilo que mais grosso, porque a gente não gostou de uma reportagem dela onde e como foi sua experiência como diretor e se interessa
DULCE SALZEDAS (00:39:12) – isso que estava a dizer. E eu estive várias horas. Ele chegou ao hospital às três da tarde de domingo e acabei por ficar internada amanhã à noite e qualquer
JORGE CORREIA (00:39:23) – catorze, uma boa doente, uma péssima durante
DULCE SALZEDAS (00:39:27) – e dei comigo ali, olhar com olhos de doente. Claro que estava com dores mesmo. Não estava bem, mas ao mesmo tempo, com assim de deixar de haver, pelo menos depois de ser de cometerem, dado a Bélgica a ligação entre ele e um caminho melhor. Ele olha e coisas extraordinárias, por exemplo, não dá uma senhora que estava com o pai na urgência e estava a contar que já tinha estado a quinze dias e tinham estado a quinze exatamente pela mesma razão do pai. Recusava submerso. Senhor tinha noventa e talentos Se recusava a comer já os dias em que se recusava a comer. Ela? Como não tinha médico de família, que não tinha conseguido já médico, família, para depois voltou. E sua pergunta vai? Precisava estar no hospital? Não. Mas aquela de fazer a única resposta que ela tinha ou não tinha
JORGE CORREIA (00:40:14) – outra, nenhum problema para resolver. Ela
DULCE SALZEDAS (00:40:16) – já estava há doze horas e eu fui internada. E ainda ficou na sala de espera depois de dizer o que eu sinto que nós somos todos iguais quando lemos, obviamente somos uns com a situação mais grave, outros com situação menos grave. Enfim somos todos iguais, mas nem todos temos a mesma forma de aguentar, esperar, de fazer perguntas, fazer para fazer perguntas sobre o que está acontecer processos
JORGE CORREIA (00:40:53) – por temos medo de falhar. Não sabemos
DULCE SALZEDAS (00:40:56) – sem não sei se é por ter medo, porque se calhar não sabes que podes fazer essas para
JORGE CORREIA (00:41:00) – trabalhar muito do cirurgião server que encalhou
DULCE SALZEDAS (00:41:05) – entre depois de terem muito a mesma certeza. Entrei muito, uma enfermeira que
JORGE CORREIA (00:41:13) – os enfermeiros que tomam conta disto uma
DULCE SALZEDAS (00:41:15) – enfermeira, porque ainda na urgência disse que não havia cama. Ele tem que ficar numa cirurgia que seria de madrugada porque tinha acontecido uma situação muito Teixeira vinte horas. Uma situação muito urgente. Portanto. O bloco da ortopedia estava ocupado com uma situação muito mais emergente que a minha e, portanto, quando disseram que eu ia ter que ficar ali uma macaquinha no corredor. Mas não há lugar neste hospital tão grande para um acordo importante. Vale, não sei quanto tempo a conversar com a esposa continuava muito engraçada, que nós sempre a piada. Mas enfim, quando saí do recorde, se que abre os olhos acontecido, quando já não importava ou tinha sido bloco, nós
JORGE CORREIA (00:42:01) – estamos naquela naquela bandeira,
DULCE SALZEDAS (00:42:03) – abriu os olhos e olhei assim para o meu lado esquerdo está muito alto e pergunta por que tu estás aqui fazer? E eu era o diretor da Grécia, do hospital que tinha servido, que ela estava e, portanto, deve ter passado no bloco. E olha para mim, mas eu acordava isso, que estou muito carinho, sentido assim. Acha graça esse empate
JORGE CORREIA (00:42:28) – com uma vista carinhoso. Mas
DULCE SALZEDAS (00:42:30) – fiquei assim
JORGE CORREIA (00:42:32) – porque lá está, porque nós conhecemos estas pessoas. Está todos vestidos não deitados numa maca, olhar não vulneráveis,
DULCE SALZEDAS (00:42:41) – vulneráveis e que ele é uma situação muito vulnerável. Portanto, os tais como a batata acaba de sair de uma cirurgia. Já não lembro se ainda estava com os fios, as letras, os filhos, aquela coisa toda como não tinha respeito à mulher. Mas não era seguramente o arco que habitualmente estou e não era. Seguramente o ar conquistou quando faz diretos quando faz entrevistas. Enfim, não estava seguramente. Mas é uma atitude simpática, obviamente que é, Mas não é simpática, senhora e falta mutirão.
JORGE CORREIA (00:43:22) – Ficar embaraçada,
DULCE SALZEDAS (00:43:24) – embaraçosa, embaraçosa
JORGE CORREIA (00:43:28) – e vulnerável. Pensar não nesse momento. Mas mas aquela ideia de Hélio também foi prata, principalmente em doze anos. E lembro quando, quando o médico chamaram o cirurgião fazer, nós aquelas tretas, todas movimenta. As ecografias ainda não não eram propriamente tecnologia usável. E quando o cirurgião foi, fez aquele sorriso de uma apendicite. Vamos operar. A primeira coisa que me lembrei foi a semana. Não, ele não tem que se
DULCE SALZEDAS (00:43:55) – isto sabes que disse a mesma
JORGE CORREIA (00:44:00) – coisa conforme havia, vamos
DULCE SALZEDAS (00:44:03) – agora, eu disse vamos ter que ser operada. Não dá para fundar um antibiótico qualquer, ele para casa para ver se isto melhor. Outras quantias para casa no ano de mil títulos e não mais para trás, corteja Amanhã volta, destaca outra vez ficará pior. Portanto. Veja oito
JORGE CORREIA (00:44:22) – e pronto e mil tem argumentos muito fortes habitualmente quando nos querem convencer
DULCE SALZEDAS (00:44:28) – graça, porque não? Não havia como absolutamente nenhuma não. E foi. Foi tratada de facto que começamos a gostar alocado quando há necessidade de uma resposta urgente
JORGE CORREIA (00:44:39) – e sabe o que é? Normalmente o serviço responde ao entrar O que? O que é uma grande história,
DULCE SALZEDAS (00:44:48) – sabe que eu vinha para que a gente a pensar nisso por falar muito alto, o que é uma grande história.
JORGE CORREIA (00:44:55) – O que é que tem que ter uma grande história?
DULCE SALZEDAS (00:44:59) – Quem tem novidade,
JORGE CORREIA (00:45:01) – uma junta muita coisa, uma jornalista da Euronews, lá Estado, acabou de acontecer. Eu
DULCE SALZEDAS (00:45:07) – faço reportagens grande tal mesmo. Mesmo uma grande reportagem tem que ter alguma coisa de novidades.
JORGE CORREIA (00:45:14) – Não é só explicar aquilo em construir
DULCE SALZEDAS (00:45:16) – alguma coisa que ainda não tenham visto que não tenho ouvido, porque se não, não é uma grande história. Não se percebe o que quer dizer
JORGE CORREIA (00:45:28) – que ter um fator
DULCE SALZEDAS (00:45:30) – que pode estar a contar uma história que já foi contada, que o tema já foi contado por outras pessoas. Não está em contração em ville qualquer coisa de novo, porque se não for, disse não haver nada de novo.
JORGE CORREIA (00:45:53) – Ao cair, já vi mais.
DULCE SALZEDAS (00:45:55) – É mais uma. Depois, ajudar isso, tem que saber contá la muito. Escreveram notícias que ver uma reportagem é contar uma história europeu, porque vai fazer agora uma grande reportagem Trinta e cinco minutos. É um enorme, horrível de fazer e contar uma história que começa dia
JORGE CORREIA (00:46:21) – horrível, porque protege cortar,
DULCE SALZEDAS (00:46:23) – não, porque para conseguir manter esta aquilo que os datam de tinha a ver com a história, para conseguir se conseguir manter algum interesse das pessoas que estão em casa durante em casa, ao computador, seja lá como for, durante trinta e cinco minutos e ao longo
JORGE CORREIA (00:46:42) – de uma tensão. Narrativa
DULCE SALZEDAS (00:46:43) – tem certeza relativa? Não sempre, mas tenho que viver adesivagem está a baixar a obra tem que levantar
JORGE CORREIA (00:46:49) – depois, O que é uma adaptação do sal e a pimenta, que foi buscar
DULCE SALZEDAS (00:46:52) – muito ver com, como, com o tipo de situação, com o tipo de história, com com linguagem com com som contém tem muito a ver, ou seja, os entrevistados com os entrevistados com a notícia de que o que estava porque tinha dizer quesito, quando quando começa a contar uma história, histórias têm partes boas e parte, suínos, boas partes mais interessantes e partes menos interessantes. E elas têm que ser contadas de forma que se mantém ali um ritmo. Cunha Estudo muito bom no início e depois vai
JORGE CORREIA (00:47:25) – esvaziar o contrário e arrisca. Está perdendo pessoas
DULCE SALZEDAS (00:47:29) – desliga, não vê a parte para outra e portanto precisa de fazer uma espécie de uma hora o mundo mas ondinhas epidêmica. Estas primeiras ondas epidêmicas ela assim uma baixa nada acima, baixa na acima, baixa. Mas mesmo estas grandes reportagens têm que ter qualquer coisa de inovador de novo. Porque se não, o interesse já fez.
JORGE CORREIA (00:47:53) – Já foi. Não é jornalismo. No fundo não é casa, seria outra coisa, é outra coisa e aquilo tudo tenho, tenho três na tua cabeça atuais, uma justa premiada Portanto, agora não sei se os prêmios são coisas boas para o órgão. São simples reconhecimento sociais na tua cabeça um topa uma ou duas reportagens ou histórias olhos os dias. Aquilo foi uma grande história. Aquilo foi aquela que ele ali eu consegui mesmo chegar lá
DULCE SALZEDAS (00:48:23) – Tenho, não tenho. E tem graça, porque poucas são grandes reportagens. Essas tais reportagens dos prêmios apenas a uma uma única, que eu acho que considero que foi um grande trabalho. Reportagem não é a única, mas foi uma reportagem que eu fiz no início da SIC que chamava a condição humana e que a ideia no início noventa e sete, vinte e oito, muitos dias atrás da então ministra da Saúde que ela, Maria de Belém, Porque os hospitais não nos autorizava? Nós queríamos acompanhar uma equipa de urgência vinte e quatro sobre vinte e quatro horas, sempre a mesma equipa, durante três, quatro, cinco dias. Os hospitais não deixavam depois, lá conseguimos e fizemos em São João, no São João do Porto e fizemos com uma equipa do São José. Assim estava dizer não não medida prevista. A senhora figura uma coisa internacional e aquela reportagem imagina fazíamos, fizemos, vai durar três fins de semana uma equipa de urgência do porto do São João do Porto, que entrava a meia noite sábado e segue saía à meia noite domingo, vinte e quatro horas, em Lisboa.
DULCE SALZEDAS (00:49:55) – Fizemos uma entrada às oito da manhã de sábado e fazer que saíam às oito da manhã de domingo e, portanto, acompanhá lo pai quatro cinco vezes, sempre nas vinte e quatro, sobre vinte e quatro
JORGE CORREIA (00:50:08) – horas, várias saídas para ir salvar, para salvar pessoas
DULCE SALZEDAS (00:50:12) – e em urgência urgência, hospital, urgência e emergência mesmo. E eu acho que aquela reportagem foi uma das primeiras reportagens televisivas. Mostrou o muro que era, que agora estão querem melhor. Mesmo assim, o morro que era o que estar numa urgência, trabalhar numa urgência, tinha texto, mas as situações eram complicadas mesmo. Tinha algumas situações também hilariantes, mas tinham o dia a dia, vinte e quatro horas dentro do mundo da natureza, uma condição humana e aquela reportagem de um prazer enorme. Fazer lembrado na altura, foi muito falada. Depois ganhei, Leiamos, o prêmio mesmas coisas. Podemos aportar. Ganhamos o prêmio. Aliás, uma das pessoas que fez essa reportagem que nós fazíamos altura, muito reportagem, dois. Rodríguez cravar sorte. Rodrigo tem uma característica tinha e agora continua a ter muito engraçadas, conhecido como pivô, mas ele tem uma noção muito grande, Imagem idealizada do enquadramento da tenho assim tem.
DULCE SALZEDAS (00:51:36) – Tem ali uma
JORGE CORREIA (00:51:37) – arquitetura da própria linguagem televisão. Além disso, depois é um jornalista, escritora e portanto isso também era uma uma componente. Agora
DULCE SALZEDAS (00:51:47) – mais agora, mais seis sim, mas em termos de técnicos jornalisticamente falando eu tenho tenho um faro de reu muito acima do que a média. Presidiria a média mais importante. Nós fizemos os dois a reportagem Câmara de Freitas e essa reportagem foi uma das reportagens que me marcou, mas outras engraçado, mais pequenas. Uma das coisas que mais me perguntar será uma grande história do protesto. Não sei se
JORGE CORREIA (00:52:23) – não, aquela que docentes como como, como uma história que que tu achas que foi uma história que tem seu almanaque? Tudo isso, Quem eu contei isto, e isto é uma grande história.
DULCE SALZEDAS (00:52:34) – Mas eu acho que já fiz tantas conheceram a alma nas ruas. Já chove, por exemplo. Fiz uma greve, são sobre o sistema de saúde.
JORGE CORREIA (00:52:49) – Passamos do mais rico rico rico para para um país que tem quase nada vindo
DULCE SALZEDAS (00:52:54) – a chorar de quinze dias a pensar naquilo. Essa foi dura e dura muito. Era muito dura
JORGE CORREIA (00:53:04) – porque tudo eu voto. Vista
DULCE SALZEDAS (00:53:09) – foi fazer uma das coisas que mais me impressionaram, porque trinta e um hospital e precisa de sangue. E se não tiver dinheiro para comprar o sangue, morre
JORGE CORREIA (00:53:27) – de uma coisa que nós não vamos passar pela cabeça,
DULCE SALZEDAS (00:53:30) – enquanto entre as para para Paris. A mulher entre preferir uma autoridade pública e tem lógica, leva propositadamente loja, porque sabe que esse relógio pode ser o pagamento grande bem estar. Ou quando, por exemplo, tem uma senhora que acabou por morrer enquanto estávamos. Porque estava grávida e teve um parto em casa e acabou por morrer com uma infecção, foi levada ao hospital e não conseguiram parar a infecção. E apenas porque não, eu gostava daquilo porque ainda não teria. Estava ouvir o relatório do programa para o Desenvolvimento das Nações Unidas e nenhum ministro do país do mundo do mundo com maior mortalidade materna. Estamos tão perto. Uns falam português com menores, nós ajudamos. Enfim, temos tantas capacidades. Não consigo perceber, fica até provar isso assim. Essa reportagem foi uma das que marcou também, mas houve outras. Houve muitas outras muitas, muitas
JORGE CORREIA (00:54:52) – vamos fechar. Está preparada para ser ruiva, esperada para ser do jornalista,
DULCE SALZEDAS (00:55:02) – estado, as pessoas, mas as provas, ou seja, não está a
JORGE CORREIA (00:55:09) – ser o estado jornalista, ser ou estar comunicador serão estar doente, serão estar saudável. Se ou não, seria ser sempre em todo lugar somos sempre nós e no mundo fluido caótico, imprevisível. Ser é tão importante como estar. Estar ao serviço dos outros é uma forma de ser como prova adoção, vendas. Nós voltamos para a semana não tem também.