Chama-se Clara de Sousa.
Cara de um dos principais jornais televisivos. Neste caso na SIC.
Começou na Rádio passou pela TVI e pela RTP.
Falamos de notícias, de bons e maus entrevistados e até de arroz doce para a sobremesa
Mas era inevitável começar pelo impacto da COVID-19 na nossa vida.
Na vida dela.
Uma conversa com Clara de Sousa, uma das figuras mais respeitadas do jornalismo televisivo em Portugal. Ao longo da conversa, Clara abordou temas como o impacto da COVID-19 na sua rotina pessoal e profissional, a importância da comunicação clara e os desafios de manter o rigor informativo num contexto de crise.
Com a experiência de décadas na televisão, Clara partilhou reflexões sobre o papel dos jornalistas durante a pandemia, a pressão emocional de noticiar mortes diariamente e as mudanças no panorama mediático.
O impacto da pandemia no jornalismo e na vida pessoal
O confinamento trouxe desafios pessoais e profissionais para Clara de Sousa, que descreveu o início da pandemia como “emocionalmente exaustivo”. Além da preocupação com familiares em grupos de risco, enfrentou a dificuldade de manter um tom informativo equilibrado numa altura em que as notícias eram dominadas por números de infetados e mortos. “Informar, sim, mas sem criar medo desnecessário,” afirmou.
Na redação, a rotina foi transformada: menos jornalistas presentes, mais trabalho remoto e uma organização meticulosa para garantir a segurança da equipa. Clara destacou ainda o peso emocional do momento: “Mesmo para nós, jornalistas, que estamos habituados a lidar com situações difíceis, este período foi particularmente desgastante.”
Comunicação clara e acessível: um princípio essencial
Um dos temas centrais da conversa foi a importância de comunicar de forma clara e acessível. Para Clara, o papel do jornalista é ser um intermediário entre a informação e o público, garantindo que a mensagem chega de forma compreensível. “Eu gosto de entrevistados que falem para as pessoas, e não para os seus pares,” referiu, ao sublinhar a necessidade de simplificar conceitos técnicos, especialmente em momentos de crise como a pandemia.
A jornalista destacou também a relevância da linguagem corporal e da interação direta durante entrevistas televisivas. “Olhar para a câmara em vez de olhar para o entrevistador é covardia,” afirmou, defendendo que a entrevista deve ser um diálogo autêntico.
Fake news e a responsabilidade do jornalismo
A propagação de fake news durante a pandemia foi outro tema debatido. Clara de Sousa classificou a desinformação como “uma questão de dinheiro” e mostrou-se crítica em relação à desumanidade associada ao fenómeno. “Hoje, as notícias falsas são impulsionadas pelo desejo de cliques e receitas publicitárias. É um terreno fértil para a manipulação,” lamentou.
Apesar de reconhecer os esforços de plataformas de fact-checking, como o Polígrafo, Clara mostrou-se cética quanto à possibilidade de eliminar completamente a desinformação num mundo cada vez mais digital.
O lado pessoal e a conexão com o público
Além do jornalismo, Clara partilhou aspetos do seu dia a dia fora do ecrã, como o gosto pela culinária e bricolage. As suas receitas, publicadas nas redes sociais, conquistaram uma legião de seguidores e tornaram-se uma forma de comunicação direta e autêntica. “Eu só consigo comunicar com verdade,” explicou, ao destacar que o seu envolvimento com o público é genuíno e uma extensão da sua personalidade.
Jornalismo com propósito
Clara de Sousa concluiu a conversa refletindo sobre o futuro do jornalismo e o seu compromisso com a verdade. Para a jornalista, a credibilidade é o pilar fundamental da profissão, tanto na abordagem à notícia como na relação com o público. “Informar é um serviço público, mas deve ser feito com rigor e respeito,” afirmou.
O episódio inaugural do Pergunta Simples trouxe uma reflexão profunda sobre o papel da comunicação em tempos de crise, oferecendo uma perspetiva humana e profissional que ressoa com os desafios atuais.
LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO0:14
Para viva bem vindos.
Esta é a primeira edição do podcast pergunta simples, uma viagem sobre o tema, do que mais gosto de falar e ouvir falar a comunicação.
Estamos aos Correios, sinto-me jornalista, mas já não estou só com maior futuristas que penduraram as chuteiras.
0:31
Do jornalismo, mas tô ligado ainda à comunicação, são um dos detalhes das 1000 contradições que vão ouvir por aqui.
Se gostaram do podcast subscrevam e conte aos amigos.
Estou confinado como a grande maioria dos portugueses. 2 meses disto off.
0:57
Talvez agora desconfiado, Windows confinando este COVID-19, é francamente francamente cansativo, únicas está transformada num escritório, escola, tela, escola, vídeo escola, restaurante com cozinha sempre aberta.
Tudo 24/24 horas nestes tempos de fechado em casa, arranjei um microfone, se desligar a pessoas com podcast da minha cabeça, isso gravar conversas com pessoas, ouvi-los, falar de comunicação e partilhar.
1:23
Depois convosco, a primeira pessoa a quem telefonei é uma das mais reconhecidas notícias portuguesas.
Chamas Clara de Sousa.
Um dos rostos principais dos jornais televisivos portugueses, neste caso da SEC.
Mas é claro, a pessoa na rádio, na telefonia, passou também pela tvi player tp, conversa para falarmos de notícias de bons e de maus entrevistados e até de arroz doce.
1:46
Para a sobremesa.
Não percam esta parte que é especialmente saborosa, mas era inevitável começar a incluir impacto da COVID-19 na nossa vida, na vida dela, como é Clara de Sousa.
Ai, olha.
Dependendo, eu tenho uma primeira fase, uma segunda fase.
Que é a primeira fase em que eu estava completamente sozinha em casa e tinha 3 ou 4 pessoas, EE tinha que fazer almoço, jantar, tinha que lavar a roupa, lavar a louça, passar a ferro, fazer as camas, aspirar.
2:13
Estava completamente exausta e desejando que chegasse a minha semana de trabalho, porque a minha semana Wi-Fi era esgotante.
OK, até que porque o entretanto, como tenho a minha Gina, que está comigo já há mais de 10 anos, eu obviamente no início de março mudei para casa porque ela é uma senhora com 77 anos.
2:31
Imagine CA fantástica, tomaram muitas Winter, a única que ela tem, mas sendo uma senhora com 77 anos em uma década a casa é e há uma semana eu falei com ela e disse, bom, vai começar o desconfinamento e eu vou buscá-la.
2:48
O que fazemos?
Como eu não quero fazendo transportes ainda?
É isso mesmo, não vai comprar paz, não quer que nos transportes públicos?
Portanto, ao domingo à noite eu vou ficar lá a casa e a sexta-feira de manhã vou vá lá a casa e ela dorme aqui e, portanto, já tem a ajuda dela e já consigo ter a minha semana.
3:04
Menos hall Wi-Fi no sentido em que era.
Eu estava tudo em cima das minhas costas, percebes?
Eu não tinha nenhum apoio e, portanto, tu é.
É a televisão.
Trabalhas assim que decidiu é fazer na semana uma semana, um outro, uma mudança.
Tal não é uma semana, é são 7 dias, é segunda a domingo, e tu chegas ali à sexta e já está, porque não é uma semana normal, não são tempos normais, agora já já começa, já começamos a ficar com já, já, já começamos a ficar mais rotina, 12, ou seja, já no.
3:38
O peso inicial das primeiras semanas era tão forte, tão forte.
Hoje, o que que mudava tu tu já fizeste.
Estou a pensar, por exemplo, nos nos períodos das eleições, em que há ciclos muito pesados do trabalho em que se trabalha 10 dias, 15 dias.
É emocional, é puramente emocional.
Puramente no sinal.
3:55
É porque nós também estamos a viver.
Eu tenho um pai que tem 79 anos.
Com imensas comorbidades.
Que não pode tomar contato com este.
Isso contigo todos os dias e, portanto, estar a trabalhar e estar permanentemente a falar com a pensar, o que eu vou falar para pessoas que estão exatamente a pensar o mesmo que eu e tenho pessoas na mesma circunstância?
4:18
Aquilo claro que estamos todos no mesmo barco.
E então?
Cada vez que eu falava em mortes, era um peso que eu sentia na no meu coração.
É como sair, mudar um carinha linguagem com, sem retirar.
É.
É A Carga de morte de de pivot.
4:34
Quando comecei a achar desnecessário.
Com é, nomeadamente, o lançamento, peças em Itália, Espanha, por exemplo, tiveram uma fase tremenda, drama dramática.
Era, era, era absolutamente impensável levar eu acho, sempre estava a pensar de facto, nós estivemos aí mais ou menos, no entanto, proporcionais, tudo bem, mas que tivemos aí os dias que nós tivemos.
4:56
Pior Zinho e tal, quer dizer, nós estamos com 1000 e tal mortos neste momento.
E tá ali.
Houve um dia que teve mais de 1000 mortos.
É que nós tivemos imagens do mês, então ela teve um dia.
Eu é.
Estou como fazer, pensar nisso é uma coisa que te deixa se não tivesse força emocional para resistir a isto e se deixasse envolver desta forma, pois notícias é, é um peso imediatamente grande.
5:19
Há pessoas que não estão psicologicamente preparadas para tal e a filhos que estão em casa tem paz em lares, EAA, pessoas que têm, é amigos que têm familiares internados e, portanto, nunca pode se esquecer.
Não estás a falar para pessoas que tenha sorte como tu não ter ninguém?
5:37
Infetado, por quantas vezes a falar por pessoas que têm que estão, de facto, a viver esse drama, ficar pessoas que estão vivendo esse drama e tu é, não pode também criar nos outros que não tem em uma carga de tal maneira que elas já estão a sofrer por antecipação de uma forma tal que que é desnecessário.
5:56
Percebe-se, então, informar, sim.
É contra a experiência, mas às vezes a cargas, percebes?
É depende, tu tens um pivot items, uma peça.
E tu não tens que repetir exatamente tudo o que é mal, que está no na peça, no pivô, e então eu tentei ali encontrar ali um equilíbrio para retirar alguma carga dramática, conta da informação de forma linear, como sempre fui, porque eu sempre fui muito linear e muito objetiva Na Na forma como passar informação sem tento evitar os estados da alma.
6:28
Mas é.
Retira, nunca vinha carga, achei que era a minha obrigação nesta fase.
É ele gerar um pouco o peso que está no coração das pessoas.
Só os jornalistas normalmente gostam de números.
Os números fazem parte.
6:43
Uma percentagem é um, é é a ideia.
A ideia é por causa da teoria editorial do do mortal quilômetro é de que se se está mais próximo de nós, No No fundo, para para, para quem nos escuta, é a ideia de que, sim, 1000 mortos na China é uma coisa, é uma realidade muito longínquo.
7:04
E se forem 10 pessoas te passo Ferreira é uma coisa que está.
Dentro da nossa casa, ó fim, tem a ver com a proximidade.
Isso sabe se está nos livros?
Quanto a companhia existe, começas a ver o número de casos em Portugal aparecer quando as televisões começam a ir às unidades de cuidados intensivos.
7:22
Mostrar aquela realidade nesses tempos em que e nesses momentos em que era preciso editar essas imagens e olhar para lá, é aquelas imagens que nós vimos na televisão, mas aquelas que tu viste e ninguém mais vê que o que o.
7:38
E os câmeras vêem e que ninguém mais vê que os diretores vem porque há um cuidado na edição destas imagens.
É há um.
Não há propriamente nesse aspecto de, de de retirar imagens que não se possa mostrar.
É porque na verdade, hoje em dia entra numa unidade de cuidados.
7:53
Insisto, pode uns é que estão aqui mais o cuidado com os rostos que as pessoas não querem ser identificadas.
E aí tu faz isso normalmente, tanto numa situação destas como outra qualquer, mas eu acho sim proteger as pessoas, não é não, as pessoas não têm que estar expostas sem, sem darem autorização.
8:08
Acho a acho que isso faz parte, também está no nosso código de ontológico que nós temos.
A cumprir para alguma coisa ele existe, não é?
Acho que somos melhores jornalistas quanto fatos.
Respeitamos a privacidade do outro.
A menos que a pessoa de autorização.
Mas foi para nós, de facto, é um passo em frente.
8:25
Nós já vimos o que acontecia, nomeadamente em Itália com estou visões Sky news, por exemplo, que é nossa parceira a entrar nos hospitais e nós ainda não tínhamos conseguido entrar em um hospital aqui.
Algumas resistências brilhantes e assustadoras, certo?
Eu tive a sensação quando vi essa causa.
8:43
Caos na era o caos.
Felizmente em Portugal nós tivemos esta esta, esta coisa boa no sentido do boa, entre aspas de.
O confinamento, as pessoas com começaram a ficar em casa ainda antes de ser decretado estado de emergência e na verdade, isto obviamente não só é, ajudou a poupar vidas e vamos ver como é que está a desenvolver isso.
9:05
Não é porque estamos todos na expectativa, mas isso tudo é a sobrecarga do sistema de saúde.
Espanha, Itália e não conseguiram é não conseguiram conter isso e de repente tudo, as pessoas nos corredores, tu vejo é câmeras frigoríficas, autocarros, camionetas, desculpa frigorífica, a porta de um hospital em Nova Iorque.
9:23
Portanto, aquilo acaba por ser tudo muito localizado, uma sobrecarga brutal.
E nós cá não tivemos isso.
O que tivemos foi.
E nós do site como é que, como é que é o nosso serviço nacional?
Eu acho que, bem, eu acho que bem, é porque eu.
Eu acho que elas não devem estar sempre de portas abertas pra tudo.
9:40
Eu acho que as coisas têm que ser negociadas, tem que ser falada, tem que ser ponderadas.
Eu tenho que confiar nos jornalistas CLA e entram na ponderação é do bom senso que é uma palavra tão importante, é na nossa profissão, é do que que vai fazer com aquela reportagem do que que vai fazer com aquelas imagens e, portanto, a aula em uma relação de confiança que tem que se estabelecer.
10:01
Portanto, nós, os hospitais, moraram um crime, mais, abrir as portas, mas abriram nas no Porto.
Casamento, nós entramos.
A Lucy Gonçalves entrou e fez e fez um trabalho polícia em não só, portanto, agora.
Já na linha da frente.
Inicialmente tava pimenta.
Sim, sim, sim, sim, sim, e com, e conseguimos e fizemos uma reportagem cleaning.
10:18
É até por um lado, até tivemos uma situação positiva de alguém que teve bastante tempo ligado AA ao ventilador e conseguiu sair e falou do do do fantástico, tinham sido aquela aquela que é o pessoal médico, enfermagem de todo o pessoal, que que dá apoio, né, naquelas menos nos hospitais EE, portanto, é também pela positiva EE para os nossos heróis.
10:37
Como se fala, não é que sempre foram.
E que agora mostraram que, de facto, é o são ainda mais EE.
Se alguém tivesse dúvidas, como se alguma vez tivéssemos dúvidas, funcionam, é.
Nós habitualmente somos muito é massacrados com histórias.
10:53
É duras e pesadas toda na minha memória sempre nem sempre estas funcionam estas histórias, estas que há sempre é a questão é, vamos, vamos sair um bocadinho do foco, apenas no número de mortos.
11:09
E doentes internados nos cuidados intensivos, fazendo um foco, abrindo o foco para a população.
Dos 10000000 que nós somos, OK?
Numa situação, por exemplo, obviamente esta é mais grave porque esta aqui tem uma propagação mais rápida e tem e tem consequências muito mais graves, mas tudo, todos os anos, não faz isso com a gripe, no entanto, morrem 3000 pessoas já vista carga, que era todo dia está a falar dos mortos de gripe em Portugal.
11:31
E nós não fazemos o que que esse fenômeno tem de diferente para para ti?
Enquanto enquanto jornalista?
Porque este fenômeno poderia ser muito maior se de fato nós não nos tivéssemos confinada?
E aí sim, e aí sim, nós ajudamos a salvar vidas e aí sim, é importante que as pessoas percebam que se consciencializam tem o bom senso, tenham atenção, consciência do que não é só por elas, é por elas e para aqueles que as rodeiam.
11:55
E nós sabemos, estamos num país onde onde se morre mais e tu sabe, já fizemos vários trabalhos com isso, onde a principal causa de morte são as doenças cardíacas, cardiovasculares, hipertensão, diabetes, dislipidemia, portanto, constrói alto.
E são são situações que presta o vírus, são terreno fértil e falando, nós somos 11111 população muito exposta.
12:18
E foi só porque nós conseguimos recolher nos anos e temos que eu ainda hoje eu estou aqui em minha casa, estou com meu pai e agora está à vontade.
Eu coloquei 2 meses prestarmos com distância de segurança de isto é algo que eu não conseguiria imaginar há uns meses, né?
12:34
Estaríamos todos na mesma mesa com que 2 mesas para estarmos uns de um lado, outros do outro conversando.
É 2 3 m de distância, que será o que eu não não imaginava, nem tu nem escalar ninguém, mas se calhar é uma nova forma de estar.
E as notícias que nós temos recebido é de que isso não vai desaparecer tão depressa e, portanto, nós temos que nos adaptar aquilo que nós temos que fazer.
12:55
Basicamente é protegermos a nós e acho que mais amamos EE por isso temos que ser isso.
Neste momento, somos convocados a sermos, de facto, cidadãos conscientes.
EE preocupados não só com conosco, mas como com o com o coletivo.
13:14
Qual festa?
Acho que isso é muito importante, não é uma questão de estar farta, de dar uns passos do covide.
Quer dizer, porque já estamos é, vamos umas semanas e dias e dias e dias e é, eu fico sempre com aquela sensação, já não aguento é não rápido, encontrei outra porta, eu percebo, eu percebo, mas não, não há forma de escapar.
13:33
EE nós, enquanto jornalistas, não, não, não tem.
Não temos forma de escapar, é já começa a haver.
Outras notícias meramente na área da justiça, não é, mas que a questão da covide é é.
É uma coisa curiosa, porque no início, quando tudo isso começou, eu não digo que esteja farto.
13:53
Eu não estou farto porque eu nunca me farto dar notícias da notícia.
Mais 30 anos que eu não estou farta.
Dá notícias e o que é que eu dou é que o que é do interesse público, se for só a covide, é uma opção editorial porque é de facto aquilo que as pessoas têm que ouvir e tem que interiorizar para terem comportamentos mais responsáveis, e eu acho que nós tivemos, de facto, os os.
14:10
Os portugueses estão estão de parabéns a esse nível.
Não é estar farta agora, é covide.
Inicialmente, os primeiros dias do que é que era tem a ver com a doença, doença, doença, doença, doença, os lares dos mortos no ciência.
Depois, passou a parte econômica e a parte social.
14:26
O impacto do esteve das pessoas, das minhas.
Variamos o tom da da, da, das histórias que estão é que são outras histórias de outras áreas, mas ecovida tem ou tudo, porque ecovida apanhou as nossas vidas na nossa família, na nossa forma de estar, nos relacionarmos.
Ecovida, apanhou a forma como nós viajamos, a forma como nós podemos fazer férias, como vamos fazer praia.
14:46
A forma como nós trabalhamos, a forma como nós perdemos os empregos.
Infelizmente, não é forma como, como, como as empresas, muitas delas não vão aguentar.
Então convido, afetou tudo, dissídio social e econômico.
Olha, deixa me dar um Salto, é dentro de uma redação.
Uma redação é uma colmeia, um literalmente uma colmeia é onde onde estão os jornalistas cada linha fazer a sua parte, computadores a espreitar e qual é a última notícia da da lusa?
15:14
O que que diz o Twitter, onde é que está o Facebook?
Qual é a última imagem que chega quando aparece uma imagem nova, muito interessante, literalmente, como as abelhas, todos uns em cima dos outros.
Cocô.
Ricardo Costa como rainha mãe, né?
E todos a todos na volta Comic con Comic, o ambiente agora, né?
15:32
Tranquilo.
Tranquilo, muito tranquilo.
É nós estamos divididos a ao meio, aliás, menos de maio, porque a nossa relação, pantufas, que está em casa e vai continuar agora pergunto, uns tempos ainda estão a trabalhar, mas estão em casa?
Há umas trabalham sim constantemente, mas estão sempre em casa porque tem os equipamentos necessários em casa para sinalizarem, para montarem.
15:52
Nós editamos também temos juiz que de tão facilmente no computador é e depois montar da redação está de segunda a domingo e a outra metade está na outra segunda a domingo.
Mas é tranquilo porque somos poucos, é eu olho para si que nos dizem que na semana que eu estou e é como se fosse um domingo permanente.
16:08
É, somos poucos, mas é tranquilo.
Vou sou muito sincera, é mesmo bastante tranquilo e nós, eu acho que no início sentimos o peso é aqui e agora, recuperando um carinha, aquela ideia inicial de estar farto.
Não sei que da notícia não.
16:23
A Carga não, não é A Carga emocional para nós.
Mesmo para nós e puramente emocional.
Quando eu chegava, por exemplo, a quarta ou quinta-feira e sentindo rastos.
Eu não tinha trabalhado ainda muito.
16:40
Na verdade, tenho trabalhado segunda, terça e quarta ia começar quinta.
Era o piso emocional, era desgastante, eu sentimos, sugava pela angústia de daquilo que estava a acontecer conosco comigo.
Incluída, não é conosco.
Me conte com as pessoas todas do lado.
16:56
Lá estávamos todos a sentir o mesmo importante era sobretudo emocional, não era físico e agora isso implica me e agora e agora é, eu sinto que estamos todos mais tranquilos.
Estamos tranquilos, mas cautelosos é sem nunca perder o foco.
17:13
O foco do que é necessário.
Para informar as pessoas da forma mais correta, para lhes dar um.
Numa luz no túnel de Esperança, porque sempre que é possível é que seja coerente que seja de fato uma coisa, seja checava, OK neste momento, quer que eu diria à parte das pessoas?
17:32
Nossa sina, caramba, não é uma vacina, sei lá como a pessoa está em a vacina da gripe.
Eu disse, bem, que pronto, nem sempre funciona pra pra, pra, pra, pra circulante seguinte, mas a vacina da pneumonia, que tantas vidas tem salvado, é tanto uma vacina.
17:48
FA caro era algo que nos iria tranquilizar.
Até emocionalmente, sabe?
EEO que mami e era EE novamente é isto.
Nós não somos todos feitos da mesma maneira.
Nós não temos o mesmo tipo de jogo.
As pessoas são feitas de jogo, et cetera.
Há pessoas que são feitas de tijolo de 11 pessoas, são feitas de 15.
18:06
Não sei.
Eu já trabalhei numa loja de materiais de construção por sempre, tanto a várias camadas de grossura é das camadas, até até até até bater com força e as pessoas são muito sensíveis e tudo isto e eu, por exemplo, uma das coisas que agora mais nos em segundos, eu não sou eu sou muito premiável, sou show 15 voltear dizer em muitas coisas.
18:24
Mas nestas coisas são muitos outros, certo?
Ao menos.
Uma coisa que mexeu muito comigo foi.
Eu sempre me percebi um em maio e vamos fazer um trabalho sobre isso, que eu falei que meu coordenador e ela disse sim, vamos fazer.
Que é?
Imagina.
18:42
Tu tens alguém, tens do teu pai no hospital.
Ligado ao ventilador?
Tu não sabe se eu vai sobreviver.
Tu não podes dizer tal.
No momento em que estamos com a capacidade de proteção, os próprios médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar vai junto.
18:58
Esse doente.
Será que, nesses casos extremos em que tu podes nem sequer terá oportunidade, expedir essa opção?
Não podem criar uma possibilidade do despedir dele, pode estar um pouco com eu.
Será que o estado não pode conseguir garantir que algumas pessoas, nesses casos mais extremos, consigam estar um pouco junto dos seus que não sabem se alteram a ver vivos?
19:20
Isso aconteceu.
Salvamento todos os hospitais que acontecem, tudo sim, e eu percebo que eu devem estar cheios de coisas.
Não sei quê, mas você agora.
Esse agora houve um abrandamento, não é essa Mendes internados se o estresse já não é tão grande, se de facto, neste momento os números baixaram, isso é o que tem mais respirável Ceará para, né?
19:41
Já dá para.
Inspirar a inspirar será que nós pode criar condições para um filho, uma filha?
Um pai e uma mãe.
Poder visitar o seu, que está numa unidade de cuidados intensivos em estado grave e que não sabe se voltará.
19:59
Tá, isso.
Isso é dramático, Jorge.
Percebo.
Sister tem alto, tem que mexer contigo.
Não.
Nós não.
Nós não podemos simplesmente estar ali a debitar é o números ou palavras, porque não são números e não são palavras, são pessoas, são, são, são, é realidade, é vida, tal Como Ela É neste momento, não é e, portanto, ninguém é de ferro e ninguém também não tem que ser nenhum chorinho, não é isso?
20:22
OK, mas tem que ser com o tom apropriado, porque tem que está falar de da notícia que tu.
Poderias dar alguns terias, dá ré e que nos poderia descansar de uma vacina que toda a gente essa essa inseria isso fax seria o melhor, não é?
É.
Seria o melhor nesse momento, Oo que o que também dá terreno para aquilo que acompanhamos todos os dias nas nas redes sociais de de fake news, quer dizer que é um.
20:48
É um terreno francamente fértil para que toda a gente é.
Enfim, especulou, sobretudo e possa por qualquer coisa, a circular é como é que como é que tu vai?
Foi para isso que espero das pessoas, não é?
Como é que tu olhas para este fenômeno?
O que o que raio nos aconteceu para que, subitamente, num momento em que todos precisamos de jornalismo de alta qualidade, para saberem o é até uma coisa muito simples?
21:14
Nós não tem, não tem, não tem muito que saber.
É apenas o desejo de ter mais cliques e fazer mais dinheiro.
É isso, chat fake news, notícias falsas.
É que são combatidas em várias frentes, não só por polígrafo.
21:30
Observador é fazem parte do do International fact checking.
Portanto, é isso.
Nesse aspecto, é o trabalho, é um bem.
Mas isso, chatos?
E o Facebook também tem um programa que, a partir do momento em que se um polígrafo, um observador, é coloca aquela notícia como falsa e aos basicamente não apagam, mas mandam lá, profundo é do mural e ninguém ve.
21:51
Enfrentei essa gente, obviamente, razões para estar voltada porque não ganha nem aí, tanto é apenas uma questão de dinheiro, é uma questão é do pênis do clique bits.
Do clique fácil para ganhar dinheiro é sobre tudo isso e é de uma desumanidade, é de uma despreocupação, de uma é Sério, eu, eu.
22:09
Eu não tenho, não tenho palavras, mas.
Mas eu acho que isso já não muda.
Isso vai continuar assim, vai piorar.
É do hoje em dia, já tem essas defecções em que já tem os programas de inteligência artificial e terem na tua boca coisas que tu não disseste e portanto aquela velha lógica que nós dizíamos ver para crer, esquece, vai morrer.
22:28
Tu mi mi, mi, mi, mi, sabe o que sabe o que que eu acho?
Olhando para o futuro eu penso assim, nós que dantes, aliás, nós somos uma geração nascida nos anos 60 e início de 70.
Eu soube ainda de 60, isto é um carinho, pois mas é em que crescemos a brincar na rua uns com os outros.
22:44
Não havia Canada disso por phones e telemóveis.
Telefone era só quando chegarmos a casa à noite, não é?
Os nossos pais já estavam e fixos, nossos pais achavam andar à vontade, é a televisão, começava, xinga, tarde, terminava à meia-noite, ficava aquela chuva do poltergeist e tal que.
Entram e lembre-se também não é?
23:01
E de repente, talvez uma geração que está focada num quadradinho de um telemóvel e já nem atendo no computador.
Eu vou explorar o site 7080 por cento dos acessos ao meu site são por telemóvel?
Portanto, sim, é nova.
É por um claramente, deixou o móvel chamado televisão lá na sala e dedica a ver tudo que precisa de ver no nos seus telemóveis precisa precisa mesmo importante, essa é.
23:24
É, é.
Essa, essa.
Essas pessoas estão sempre estão ligadas, estão muito mais premiáveis.
Há coisas que saiam da normalidade.
O que que é notícia?
O que não é normal, pois então eles levam isso ao extremo, então levam aquilo a um extremo tão grande que as pessoas vão espera aí, o que que é isto?
23:40
E vão ver, não é?
E por cada clique, Austen é EE.
Cada publicidade que os latem e aos ganham dinheiro, isso quando são desconstruídos, perdem dinheiro.
O que eu estou a ver no futuro é que nós tínhamos essa geração de juntos e essa geração, agora que está afastada.
23:56
Mas junto a outra maneira, aliás, é enquanto os miúdos Gava a bola, agora o jogar a bola, Deus é estarem a jogar todos online no jogo qualquer.
Eu acho que tudo isto vai levar-nos a estar juntos de novo.
Fisicamente, juntos.
É que é porque nós é que vamos pensar, só acreditar.
24:16
Só acreditar.
Já não é só no governo.
Se não é já ainda vai demorar um uns anos, mas quando começarem as de por fax a Sério e nós já vimos alguns exemplos muito bons com inteligência artificial a funcionar.
Isso vai voltar ao que a nossa básica estarmos juntos de facto, podermos tocarmos, podemos olhar nos olhos só acreditarmos naquilo que ouvimos porque está a nossa frente e não daquilo que vemos.
24:40
Não vive, um é que é isso que as gripes aí que são fazer um não, não sendo fake news, mas notícias verdadeiras que parecem francamente falsas.
Quando ouvimos um Trump ou quando ouvimos um Bolsonaro, por exemplo, a falar do covide, é eles que estão lá de verdade a dizer aquelas coisas, o que dizem levanta muitas questões.
25:02
EE Ivan ta, eu fico muito triste com isso.
Fico muito triste.
Aliás, eu tenho amigos meus que tentam nos Estados Unidos e dizem que nós temos cá medeia, completamente errada do Chris.
O Trump é pois eu, eu eu entendo de escutar a obviamente que eu trato Trump como tratei o Obama.
25:20
É nunca adjetivar.
O senhor Trump é, mas eu fico, eu.
Eu não posso deixar de ficar chocado.
Eu sei que há muitas pessoas que defendem o Trump defender e, sobretudo, que defendem Bolsonaro.
Temos muitos brasileiros em Portugal que nos mandam imensos e mails é defender o Bolsonaro e dizer que nós estamos completamente comprados e que nossa nossa correspondente no Brasil é completamente facciosa.
25:41
Não sei quem pode transforma quase num dérbi, futebol lista quem que é, quem que é do outro.
É horrível.
Eu tive essa experiência nas eleições nas, nas eleições em que.
Pasquali, o Costa foram lembra precisamente, foi.
Foi.
Foi terrível.
As pessoas acham, sempre nós estamos num dos lados, mas pronto, é tudo bem, é só um dos que pensaram que elas quiserem.
25:59
Agora há coisas que nós não podemos retirar do contexto.
Tu nunca pode retirar do contexto.
Quando alguém pergunta ao senhor Bolsonaro o que que ela acha?
Por causa da subida do número de mortes e eles 2 vezes que não é coveiro.
Portanto, isso não é retirado do contexto.
Esse é o contexto, é, é quase uma indiferença em relação aquilo que está a acontecer.
26:19
Só é.
É.
Eu esperava mais do do do de um presidente, de um país tão grande como o Brasil, com, com um povo tão rico como é o Brasil esperavam crime mais tocam, esperava mais do do senhor Trump, mas pronto, quer dizer, elas foram democracia, Ela Foi e eles foram concretos, é.
26:35
Delight, lucrativamente e portanto.
É o é o povo disse sim.
Agora, no que nós jornalistas pudermos fazer para comer, esclarecermos.
Não é?
É, nós faremos agora alturas em que detalhamos igual é o escândalo da da da Cambridge Analytica mostrou muito bem.
26:55
Tu deve ter visto OOO que está no Netflix.
O documentário, que não viu que veja porque o fato é que ele é um emblemático do que que é possível fazer hoje em dia não é?
E da forma como é possível manipular as pessoas.
E nós achávamos que, como é que é possível que Hitler tenha manipulado toda uma nação para levar um quadro, extermínio do povo judeu?
27:14
Então, hoje fez nuances.
De com métodos diferentes de manipular as pessoas, do levar as pessoas é de.
Porque pessoas tão cansada no sistema, as pessoas tão cansada dos cliques que tem, estão cansados.
Só que será que essas pessoas ou não se lembram do que era antes de podermos viver em democracia?
27:36
Nunca vi, não sai, não sai.
Eu lembro no sábado, eu lembro, era pequena, mas lembro e sou filha que falavam muito sobre isso.
Quando eu lembro, não, arte que é exclusivamente da comunicação.
Quando tu olhas para um trampo ou para um Bolsonaro ou para outros exemplos, que que precisamos encontrar.
27:53
Qual é o segredo do sucesso?
Por por é é a linguagem, é a maneira como é, porque no fundo, eles foram eleitos como tu dizes.
Mas não foram só eleitos, eles e eles geraram um movimento emocional favorável às suas causas e a linguagem sim, sim, e geraram.
28:11
É verdade.
É verdade que geraram, mas falaram por um público que.
Porque estava farto do sistema, tal como ela existia, e que achava que tinha ali a resposta a todos os seus problemas e, de facto, Trump teve ali uma fase muito boa em termos de de emprego, não é?
28:30
É a questão aqui, nem é tanto depois, como é porque eu acho que a própria economia norte-americana funciona.
Se deixar a funcionar.
Percepção é tudo.
Apesar dos políticos, apesar tudo aqui não funciona.
É porque, sim, ela funciona.
É o que me deixa chocada, vai.
28:46
É forma?
Primária?
Precisa tudo.
O Trump sabe?
A gente se lembra dele.
Eu sempre fui assim, aquele grosso e não sei o que é e tudo mais.
Mas não é propriamente burro.
Eu não é burro nenhum, não é?
Então eu falo para ser leitorado, fale e usa 11, linguagem binária usa uma linguagem binária, é muito simples, muito.
29:10
Vamos matar o vírus, o Caen, já estamos um desinfetante, qualquer vergonha nenhuma na cara e sem vergonha nenhuma na cara, quando eu simplesmente Cida atacar, o juiz, já estão à frente dele da forma como ela ataca.
Onde ou agora, como afastou AO papa da parte da saúde, eu achava aquilo 111 casa dos horrores.
29:29
O Trump ia dizer uma coisa e o outro a seguir vinha dizer outra que pensam assim, desculpa lá, isto é louco, isso é louco.
Nós e vistas imagens é OOA Casa Branca tem os Estados Unidos têm obviamente, dos melhores peritos do mundo em virologia.
É é muito interessante.
Eu gosto como esquecer o nome dele é que é o senhor falte que que eu que eu que eu falte sim exatamente, que que que ela tinha pena dele.
29:51
Conferência de imprensa épica em que o presidente estava a falar, e ele está com a Câmera, focou a ele uma outra senhora, a outra sim e a cara dela, Deus faz uma legenda perfeita do que está acontecer ali e por isso fizeram os memes, não é?
Os memes com a morte não é.
30:09
Estou com a capa negra e o Trump dizia é assim, não é dos desinfetantes e depois da morte lá do outro lado, sim, sim, eram os mesmos com isso, de fato é e eu não, não percebo eu, eu juro, eu não percebi, eu acho que eu sempre achei que cada geração.
Eu preciso de anterior, tinha algo a ganhar em termos de pressão, de inteligência, sabe?
30:31
E às vezes fica um carinho, como é que é possível?
É as pessoas não perceberem.
Que aquela tudo nonsense, que não faz sentido agora por essa coisa com Obama.
Impedimento Obama o Obama é um era um comunicador, tinha certamente muito diferentes.
30:47
Tinha, obviamente, muitas virtudes, tudo mais, tudo vai OK.
Agora é um Obama Gate, e não consegue explicar o quê é só pra lançar povoar, essa é só isso.
É pura política.
Criar a dúvida, criar a dúvida, olha, vamos eu.
Minha dúvida é questão, é esta?
31:02
Ainda há uns tempos, ao vivo, Costa Ribas, agora só pra fechar, é mesmo que o Trump só tem neste momento 30% dos apoiantes cegos. 30% de quase 300000000 é muita gente, 300 é muita gente.
Então isso aqui é um.
É um de uma dimensão muito diferente.
A nossa.
31:18
Olha, vamos voltar AAAA nossa, mas vamos, olha, deixa eu fazer uma coisa, não acho isso nada divertido.
Estamos vontade de rir às vezes, mas r quase antes de começar a chorar, porque não acho isso nada divertido, eu acho isso trágico, trágico.
Trágico é, é isso.
E o aumento dos populismos, que vai agora, depois de tudo isso, vamos ver como é que, como é que isso vai seguir?
31:38
O aumento do populismo meramente a nível da Europa, dos partidos mais fascista, é, é, é algo que, obviamente me me preocupa e que me convocar ainda mais como jornalista também.
Obviamente, como cidadã, olha, vamos voltar um bocadinho, é.
31:55
É coisas que que quem nos ouve, que não faz parte do universo da comunicação, da televisão, da rádio é poker.
Curiosidade que é.
Então, em 1 dia em que Clara de Sousa me convide para ir ao seu noticiário falar, eu que nunca lá fui, é qualquer isso cheio de nervos, como é que é?
32:13
Como é que que nós temos?
Os entrevistados profissionais?
Esquece, esquece, não soltou psicólogo?
Eu não estou lá para te preparar ou está preparado para isso, para um noticiário que está aqui é visto por 1500000 pessoas ou não tá esperada.
Se não esperava, é melhor noite, que é toda uma experiência, né?
É toda uma experiência para quem não ouviu mesmo, quer dizer, quer dizer, eu não vou dizer a alguém que tá sentava na minha frente, eu estou está sentada a minha frente.
32:34
Vou trazer muita revista a partida e alcance pode ser uma coisa a partir da mais dura, não é?
Ou comunista ou com alguém.
Se for uma coisa mais lotérica os nossos, não preciso nada com o Zé Gomes, com Ricardo quase uma conversa, não é?
É com com o especialista.
32:50
Enfim com político.
Acha que eu vou dizer um político?
Os perfumes vai correr bem, que nunca vou dizer uma coisa dessas, né?
Eu tentar preparar para isso, então não, não, não iria, mas é o que o que, o que é que eu gostaria de ter a minha frente, gostaria ter uma pessoa que falasse, claro.
Que não falasse para os seus faz muita confusão, pessoas determinadas, áreas que usam uma linguagem que só os seus é que entendem interia alguem da aquacultura que está a falar em si, mas por que que não fala isso em português corrente?
33:19
Só os seus aqui entendem?
Então eu gosto de pessoas que tenham nervo, que tenha uma boa linguagem corporal, que me olhem nos olhos e que não decidam falar para a Câmera, porque pra mim é covardia.
Então estão ali para, para, para ser entrevistado.
Por mim não estão ali para fazer nenhum comício para a Câmera, então tem que olhar para mim.
33:36
Sempre que olhar para a Câmera, te respeitam.
E é isso que eu gostaria que o intendência nós estamos falando pra ti, estamos falar pra audiência de uma forma exato.
Tomei sim, tanto isso aí eu acho que é bom que entendo quem se está me ouvindo, linguagem que fala em português, que eu sabia que eu fumava em inglês, em português, gosto de quem falava em português que tenha nervo a falar que sejas correto ou falar e que fala uma linguagem que todos entendam desde os analfabetos é quem tem o curso.
34:00
Mais do doutoramento mais acima, todos por sempre.
E eu acho que é muito fácil isso o que que por que que tu achas que, por exemplo, um super especialista numa matéria qualquer quer dizer agora a virologia está na moda, portanto pode servir.
Dia, por que que é?
Essa é é, às vezes antes do antes do Internacional, em circuito fechado, Jorge funcionam em circuito fechado.
34:21
Isso, isso.
Isso exclui nos a nós que não somos especialistas nas coisas, nós estamos dóro, estamos nós que se chama, adoro.
Uma das coisas há uns anos, lembra, está uns anos quando nós vimos a televisão, cinema, quando percebo ou mesmo no Brasil, hoje, enfim, é pá incrível.
34:36
As pessoas na rua sabem falar para televisão.
Não é, já tenho muito.
Tenho muito trem dever e em Portugal está a acontecer cada vez mais.
E, portanto, especialistas que nós vamos obviamente que levamos ou que entrevistamos cada vez mais, tem que perceber que tem que falar para as pessoas, não tem que falar para os seus pais.
34:56
Eles querem esquecer as pessoas, nossos parte, vocês não tem nada a dizer porque eu não estou dizendo nada de novo as suas partes, OK, eu acho que ainda há um bocadinho essa, essa ideia de que tem que falar caro, usar uma expressão muito popular e não está em isso que já tem mais, tem que olhar, tem medo do que os seus pares é, julga assim que eu sou uma simplificar, não é?
35:19
Mas não, eu sou simplesmente a comunicar e comunicar para que todos entendam isso é o mais importante.
Tu não vais usar aquelas expressões caras, por pois é a senhora Maria que não entende o doutor Antônio escalar?
Entendo, mas a senhora, Maria, a senhora Antônia, é é que está lá em casa que já tem alguma idade que tem ovo Malik e que teve a quarta classe.
35:41
Ela vai entender como ela vai entender se tu falas, claro.
E já perdeu essa essa audiência hoje.
Qual é o objetivo?
E depois as pessoas é admiram.
Se que depois a outras a outras pessoas, a outros canais que falam, claro.
Mas que enfim, bronze a gente sabe como é que é, não é o que Dinho fora de ajuste contexto em picadinho sensacionalistas que são isso que funciona melhor porque falam mais claro tanto.
36:06
Vamos lá fazer uma coisa, querem fazer um trabalho bem feito, se querem comunicar corretamente, se querem ser bons jornalistas, se querem ser especialistas, que que digam alguma coisa, que a mensagem seja bem transmitida para as pessoas.
Tem que falar claro, não podem falar para as pessoas como se tivessem a preencher um doutoramento para.
36:25
Por outra coisa qualquer, percebo que eu quero dizer, é uma das coisas que eu sempre tive desde muito cedo.
Foi é, não vou é ter discursos, como se tivesse num contexto completamente diferente.
Tanto vou falar para todos, entendam, não é um discurso banal, é um discurso normal, com palavras que todos entendem e com uma comunicação que é para todos.
36:48
Eu acho que é só assim que nós demos funcionar tudo o resto.
Quando nós estamos a falar além da da da audiência e da da simplicidade da linguagem.
A outra questão que a questão do do do timing hora dos dos entrevistados é muito, diz passarinhos, que são quase monocórdico, tuc tuc tuc e você embora?
37:06
Mas tão bom, não, não, mas são bons outros me falam, mas sou bem direto ao assunto, são muito bons e é que eu sou, falam, falam, falam, falam, falam, é horrível aí, pois recebemos mais a dizer porque não deixamos de falar, pois mas aquilo me entrevista, não é um comício, como é que, como é, como é que tu consegues parar?
37:22
É alguém vir burrico?
E que em cada e novos Nasi exata que está encher de vazio, é o tempo da antena encher de vazio.
Ó, vai lá só para transmitir uma mensagem, não é?
Fico.
Fico fua quando eu fico mesmo fula e às vezes depois até fica sem passo calhar for é e tenta, obviamente, tentar levá-lo por algum, por uma pergunta que eu consiga ficar, só que a questão é.
37:46
E não respondem, voltando, eu já cheguei a dizer 3 vezes a mais, eu sou, mas não me responda a minha pergunta porque a minha pergunta é esta, e esta esta, por que que me responda e quando não?
Mas eu estou aqui para responder você, pronto, okay, pronto, então acabou A Entrevista nova aqui continua, é ele, continuam e continuam.
38:01
Como é que o cara de pau esquece?
É que os entrevistados levam Clevelândia, cacete, levam a cassete, quero dizer, estiveste isto e tu perguntas de outra coisa, porque tinha ao lado dela e eles repetem, monocórdica Men te essa essa mensagem é é por outras palavras chaves que.
38:19
Falou muitas vezes que era o PC, não era.
O receio é que era o partido da cassete.
Fazia essa caricatura disso, sim, são todos, são todos nós metem uma caceta.
Sua linha, linha linguagem está ficar empobrecida, está estás a perder.
É, é verdade, porque na verdade é porque a política não é faz política.
38:37
Depois, obviamente, depende da validade também do do entrevista do entrevistador em em encostar os aparelho para para responder em terminadas perguntas, mas um político muito bem treinado facto, hoje em dia só respondo, a querem ser assustadora.
Agora, porque só eu tenho a última coisa que nós queremos é é ser agressivos.
38:56
Nós podemos ir incisivos e depois é mesmo não respondendo.
E eu digo sempre assim, olha, eu tentei, eu tentei uma, tentei 2, tentei 3 pessoas lá em casa, certamente tira uma conclusão, conseguem perder rapidamente.
Eu gostaria.
Eu gostaria que percebessem, eu gostaria que percebessem ficar alturas em que nós simplesmente não conseguimos, porque eles não deixam, não deixam EE é porque vão com propósito, quer passar uma mensagem e não vão lá para responder a pergunta, já as nossas perguntas.
39:24
Vão lá para aproveitar as nossas perguntas, não respondendo para passar a sua mensagem.
E temos alguns assim.
Nós estamos agora nos tempos das redes sociais dos Facebook, criar para os mais velhos dos Instagram, pros mais novos por tic TOC, que é está fenômeno.
39:42
Nunca usei, nunca usei tic TOC e consta que consta aqui é chinesa que sim, está com os nossos dados, né?
Eu não tenho TikTok, não tenho TikTok, mas mas a geração mais nova tem tem o TikTok ai tem mesmo, tem imenso este este confinamento, levou-nos.
Muitos de nós é espreitar, é os Instagram, mas.
40:02
Com muitas figuras públicas que eram o melhor epifenômeno será o do Bruno Nogueira, que junta um conjunto de amigos e agrega, agrega 80 100000 ontem, 150170 eu vi 171000 quando eu já estava no Coliseu.
40:19
O que que tu achas deste destas novas fórmulas de de comunicação?
É do Bruno guerra, é não, não só do Bruno guerra, porque neste momento tem várias figuras do carro, do jornalismo, quer figuras públicas, quer atores, quer em Portugal, quer lá fora.
40:34
Para fazer esta comunicação quase direta, é ponto a ponto, onde nós podemos pôr também a nossa mensagem, comentar, fazer uma pergunta, aham, eu acho que tudo isso é possível porque vemos em Liberdade, né?
E vivemos numa época de facto extraordinário e ao nível da da forma como nós nos comunicamos AA distância no caso do Bruno, eu gosto muito de ver várias coisas.
40:56
Bruno, eu gosto de gosto de algumas coisas, do Bruno doutras outras, no entanto, ainda me lembro quando fui ver a nesse período, com no Coliseu e basicamente chocada.
Sim, ele não é consensual, definitivamente ela toca.
Tocante alisamento, sem morremos de restaurava, sempre chuca estava sem boca, enfim, parecia uma virgem ofendida.
41:14
Mas Bora início, olha que eu sou muito mais.
Bruno é.
Essa é muito gratuita em muitas situações, mas pronto, é, é uma linguagem, é uma linguagem que funciona lindamente com uma faixa do público, uma larga faixa do público.
Eu acho que assim eu acho que ela é uma coisa muito positiva que é grega, as pessoas, as pessoas, alem um momento escape.
41:33
Sabe aquele momento que o Bruno é um momento escape porque é pra mandar à fava a chatice do dia?
As preocupações do covide covide se detém nos a máscara.
Não temos a marca do nesta fase, eu acho que é um medo, escapa que é o momento que aquilo é uma espécie do terapia.
É uma espécie de uma espécie.
41:49
Pipi?
Nao, não é sim que deixa me dar umas gargalhadas com Nadson.
Se não é EE é e é Oo Bruno consegue ir, o Bruno consegue surpreender-me pela negativa na minha perspectiva, que são uma conservadora, é.
42:04
Complexity va não é tudo aquilo, vai, viu?
Desde a linguagem mais mais grotesco, quase que grotesca.
Zica é ter momentos sublimes de música clássica, de violência, fazer uma escultura, como é que é possível, né?
Eu estava.
Eu estava de boca aberta lá, é pra tremer, porque adoro o trabalho do Vilson, estava de boca aberta com com o que OEE acho lindo quando o Bruno chora, porque eu também se impressionou com esses momentos.
42:30
Há momentos em que ele perde o pé, quer dizer, perto perto e me lembro, cresçam nova.
É Ela é um cristão mal também nesses pet.
Bom, ontem foi um momento épico, foi foi não, eu não.
Eu.
Eu acho que foi um momento melhor da sua carreira, acho que é 170000, né?
No Coliseu estava fazendo, eu fiz um metal que devo fazer um Natal no hospital, tiveram uma total e farão.
42:51
Acho que é que eu fiquei ontem é com a ideia, lembra-se?
Quando a seleção voltou a Lisboa depois de receber do do vencermos o euro 2016?
Eu ontem senti aquilo como uma espécie de Lisboa.
Depois do euro 2016, porque ela andava pela rua E as pessoas, eu só vi a apitar apitar.
43:09
A polícia.
Basicamente, a polícia não vai ser multado não.
Afinal, era só precisará alô e não sei que Malta, como é que é fone de Malta com com os varandas, não sei que é Malta é fazer e ó.
Lagravenese No No chão anão tinha forma de não ser o cenário e coisa que é o momento do Coliseu pra pra terminar eu eu sei, eu achei muito bonito.
43:30
De facto, portanto, eu acho que funcionou muito bem.
Fico muito feliz por ele, porque de facto, vi outras situações de outros países em minha mente no Brasil, com o tipo da porta dos fundos, tinha 7000 pessoas e a Brasil, incluindo aqui tenha 60 7080-1000 todos os dias.
43:46
Ontem 170 e tal, 1000 é, acho, acho maravilhoso, posso que eu vivi, eu viveu ontem um momento mais alto da sua carreira.
Não pode, pode.
Pode ter se inventado.
Uma nova fórmula de comunicação, ou tu acreditas que isto é uma nova forma de escape?
Como assim?
É?
Há sempre fenômenos que se reinventam ou não é.
44:03
E se o Bruno se conseguir reinventar, ou outros como eu, se conseguirem reinventar o que eu sei é que a largos dia, largos anos a esta parte, o nonsense funciona muito bem.
O Marco é nonsense, não é o Bruno é nonsense, estuda, deixa as pessoas, levam, os dão gargalhadas.
44:21
Pronto para quem gosta do gênero, acho fantástica que há.
Muita gente gosta do gênero cantar sempre há sempre a sempre público.
Felizmente estou muito feliz por ele e de que uma coisa EE eu neste, neste, neste, neste rato.
Instagram, Micael fez o que é 2 meses, foram 2 meses, mesmo RAM, 2 meses eu consegue atingir público, desde público de todas as áreas dos várias cidades.
44:45
Eu acho que é maravilhoso e portanto é que eu acho que é mesmo.
Relax ao fim da noite vou ver o Bruno Nogueira.
Vamos rir um carinho pra você.
É um cara do vinho e do país.
Exato, exatamente.
Ligaram a ficha.
Isso também é preciso.
Por exemplo, eu desligo a minha ficha a cozinhar.
É cada um desligar a ficha, como pobre quer de um desligar a ficha, como pois não sei como é que desliga essa ficha?
45:05
Mas quero um desligar a ficha, como pode e é necessário desligar um crime, a ficha para manter alguma sanidade se nós temos a Clara de Sousa, figura pública que aparece na televisão, apresenta um dos principais jornais televisivos, neste caso na sic é, mas mas temos uma Clara de Sousa.
Além da sua dimensão pessoal, temos uma Clara de Sousa que temos uma Clara, só que temos a Clara, uma Clara?
45:25
Temos, mas temos a Clara, que que faz bricolagem temos a claro que sempre, é claro, faz culinária.
E essa, essa, essa, é, claro, a mais.
Essa, é claro, como é que tu faz a tua adaptação?
Linguagem adaptada do auditório, responde as pessoas como é que, como é que tu cultivas?
45:40
Responda toda a gente?
E tento ouvir, tá difícil porque o site, e aí o face e tu, táxi imenso.
E eu faço questão sempre fazer uma pergunta, responder, colocar um gosto em cada, em cada comentário pra ver que eu que eu li, eu preciso começar a ser muito difícil, porque é muita coisa, mas às vezes para que eu faço aqui umas horas para esta semana para sair terça-feira basicamente inteira é nisso.
46:06
Eu a.
Eu.
Eu é assim.
Não são 2 pessoas.
Não são 2 pessoas, são prolongamento da mesma pessoa, são funções diferentes da mesma pessoa.
É, é claro, a jornalista.
Hã?
O que as pessoas vêem focava série, mas às vezes também não estão mais mais afável do pêndulo e a nossa linguagem e comunicação tem que se adaptar a aquilo que nós estamos a transmitir e, portanto, nós estamos a transmitir coisas duras de companhia, coisas mais duras.
46:32
Tudo bem, nós estamos ali.
É só não transmitir coisas boas e seduções da solidariedade social, viu?
Nosso tom?
Nossas palavras também, mas o nosso tom de estudo não é o nosso Sorriso, nossa linguagem corporal e o aqui em casa, como faço as minhas coisas?
Eu estou mais descontraído, não tenho que estar.
46:49
Às vezes, aproveita a maquiagem quando vem, mas às vezes faço ser maquiagem.
Faço que repito, é não.
Estou muito preocupada com a imagem, porque eu só faço esforço, de verdade, percebes?
Eu não quero criar uma personagem, é.
As vezes aproveita a maquiagem, não sei que quando vem porque vem do trabalho e grava a noite, mas foram necessários para fazer isso.
47:09
Agora eu faço isso agora e não tem qualquer problema.
Tem milzinho tem minha Câmera, tem meu microfone, faça as coisas, eu só consigo fazer isso foi de verdade, eu nunca conseguiria eu quando comecei com isso, em 2011, quando nasceu o primeiro livro, houve muitas pessoas que acharam olha, lá está esta a fazer isso, nós aqui deve ser alguém que faz Por Ela e tá eu nunca na minha vida conseguiria fazer uma coisa destas se não fosse eu a fazê-la isso não fosse verdade.
47:34
Ou seja, se um livro é puro prazer, se não fosse de facto, algo significativo emocionalmente significativo para mim e isto é, eu tenho, de facto, prazer não só em fazer, como tem prazer a em a gerar a confiança nas pessoas conseguem para elas fazerem também em casa e fico super feliz, eu vou lá.
47:56
Isso é uma coisa que eu faço por pura carolice e que já neste momento está com uma dimensão que é com a eu não quisesse de cardeal ementa e isso eu já me indicava, não posso, porque eu tenho a minha profissão, não é?
Não tem que ir gerindo, é e dormindo menos.
Vá roubo ao sono, mas.
48:13
Qual é, eu acho que isso vai da minha mãe.
A minha mãe ficava feliz quando fazia, por exemplo, os croquetes.
EEE vende aí pois é assim.
Ai quando Eugênio, seus croquetes são uma Maravilha.
Nunca comi croquetes tão bons.
48:30
Esse retorno?
É só emocional, sabe?
É, é um.
É uma validação do que o que tu estás a fazer tem sentido?
Faz sentido continuar a fazer?
OK, não, não é nada para a tua conta Ban carga.
Isso por conta provocam 111 ligação direta com as pessoas, não e nem quero chamar audiência, mas não poderia ser de outra maneira.
48:54
Jorge não poderia ser de outra maneira, eu não poderia simplesmente despejar coisas para o meu Facebook não responder às pessoas.
Pessoas têm dúvidas, por muito que elas não igual aí, é claro, explica isto como ninguém.
Você explica tudo ao pormenor, mas dizem quando as tem uma outra dúvida, porque o que é básico para mim não é básico para os outros.
49:11
Quando é que eu decidi começar explicar tudo porque eu percebi que o básico pra mim já era muito avançado por outras pessoas, por sebos e, portanto é.
Tem que explicar como se a pessoa tivesse a começar.
Agora é fazer isto.
OK, todos para nós, para não haver grande júri, e se houver, eu tenho que estar para responder de outra maneira, não faz sentido e não não é audiência, são.
49:35
Eu.
Eu não vou dizer que é uma família.
Mas é uma espécie, não é uma família no sentido lato, da família, mas é uma comunidade próxima.
OK, eu saí quando alguém saiu da quando a Antônio o seguinte fala assim ó, Ilda, fez outro outro pão, epa?
49:51
Isto ainda ficou mais bonito com o outro?
Ia Ilda sabe que eu saí, que ela fez?
O outro Equifax ficou mais bonito e isso acontece porque eu estou todos os dias eu vejo as coisas, sou eu que recolha as imagens, sou eu que, pois pois sou eu que posso passar as minhas meninas lá da oxy para elas me terem é pra porém nos nas redes sociais, sou eu que escrevo os textos, tanto essa parte ou toda toda que faço e eu não conseguiria fazer.
50:15
Visto de outra maneira, Jorge, portanto, é Na Na realidade comunicar desta forma, para ti, é é criar relação com as pessoas que que estão ali acompanhar.
Neste momento, eu só sei comunicar com todas as células do meu corpo.
Não consigo comunicar outros canais.
50:32
Eu só sei comunicar com verdade, seja aqui em casa, seja Na Na sic.
No jornalismo, nós, jornalistas, temos um compromisso com a verdade.
Mas é antes desse compromisso com a verdade tua enquanto cidadão.
Tem que ter também um compromisso com a verdade.
50:48
É, e foi assim que eu fui ensinado.
Eu acho que isso tem muito a ver com educação, que eu respeito e.
E pronto, é isso que eu digo.
Não, não penso nunca imaginaria fazer isto outra maneira, só assim e às vezes é um.
Querem mais difícil que não consigo responder logo, dar movimento no trabalho, por vezes em quando dizem ai não faz tanto tempo nisso, mas tem que ser porque eu eu tenho que falar as pessoas porque é eu devo.
51:11
Existe também e isto é, eu dou, elas dão, eu dou, elas dão e é maravilhoso, é maravilhoso, é não tem, não tem, não tem esse grande e o autorizem que não tem palavras.
Apesar de trabalhar com palavras nas alturas em que eu não tenho.
Mesmo palavras que eu.
51:28
O carinho que as pessoas o retorno, sabes, é, é EEA forma como tu percebes uma coisa muito simples, criar, tu vais achar isso ridículo.
Eu não acho isso ridículo que é Clara, não é vida.
Toda à procura de um arroz doce porque sempre adorei arroz doce como a minha avó fazia.
E nunca soube fazer.
51:44
Pela primeira vez, fiz o seu arroz doce.
E sub Morros.
Nossa, minha avó.
De ter conforto e um sinal.
Aí eu fico muito feliz com isso.
Eu, sexual, lamechas, vá pronto, mas olha, mas depois que ele tem mais a minha frente pode fazer perguntas, eu consigo ser muito duro contigo.
52:03
Mas é isso, é isso da minha vida, mas é.
É pela verdade, apenas pela verdade.
Enfim, o que que na realidade, o que é que tu falta fazer?
Porque.
O que é que me falta fazer para além daquilo que eu faço em espaço e tempo, não sai, ó só uma coisa, Jorge, eu estou rodeado de pessoas que pensam muito no futuro.
52:25
É planeio muito, e eu sempre pensei assim, pai, tem um problema qualquer, porque eu nunca planeei nada.
E sempre deixei as coisas acontecerem.
Descer mesmo para fafe planear um carinho mais, mas até agora eu tenho tido sorte.
Não me dei mal, mas eu sempre fiquei muito focada na gestão do dia a dia, no sentido em que a vida foi me trazendo coisas boas e eu tentei responder da melhor maneira para não desiludir é aquilo, como foi dado e as oportunidades como foram dadas e, portanto, a minha visão e eu acho que é um crime inspirada naquilo que eu vi no meu crescimento, na minha família.
52:59
É ninguém mais.
Meu pai é uma lógica de trabalho.
OK, trabalho real.
É na vamos ser oferecido.
Não tem inveja dos interpostos.
Eu quero trabalhar, então para ter o pós é, mas não vou pensar, é pá, mas tem que ser no próximo ano.
53:18
É pai.
Quando for, eu vou trabalhar.
Vou trabalhar e vou trabalhar.
Eu vou trabalhar e assim que eu funciono.
Ou seja, é na minha carreira.
Eu nunca ambicionei estar.
É, ou seja, projetado por certo o que eu quero dizer, projetado do gênero há daqui 10 anos, sem que estará de fazer o jornal da noite ou tem que estar a fazer entrevista x PT?
53:37
Usou?
Não como eu sempre tive tanto prazer nas coisas que eu faço, eu desfrutava das coisas no presente e trabalhava para elas correrem da melhor maneira que sabia.
Cá dentro, numa uma questão, uma questão minha sensorial, só minha que enquanto eu continuasse.
53:56
Com este, esta cultura do trabalho.
As coisas iriam acontecer.
Mais tarde, mais cedo que fosse por elas iriam acontecer e elas foram acontecendo de fato, sem eu projetar em termos de tempo estás a ver é sem ambicionar atirar lugares alguém essa.
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Essas cenas de ciúmes sempre fizeram nessa confusão e, portanto, trabalhar, trabalhar, trabalhar.
Para vencer e pronto.
E acho outra coisa, acho que isso nunca está fechado.
Eu irei trabalhar até morrer, porque não é uma questão de achar que não é suficiente.
É porque eu nunca fico suficientemente satisfeita.
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Se não estiver a trabalhar, nunca me sentirei suficientemente útil sabendo que tenho imensas coisas para fazer poder, mas é na verdade esta nunca é me sentirei para até para mim se significativamente.
O tio.
Significativa, significativamente significativa, repetindo desculpa, redundância.
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Se deixar esta cultura de trabalho.
E é por isso que eu faço.
Para nos sentir viva, e é por isso é que eu chego aos 52 anos e continuo a viver como se nunca fosse morrer.
Obrigado, Clara.
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Está fechada esta primeira edição do pergunta simples, um podcast sobre comunicação.
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