Conter uma crise é das coisas mais difíceis de fazer.
Há todo um campo de estudos sobre isso na comunicação.
Damos-lhe genericamente o nome de comunicação de crise.
Quando uma organização, instituição ou pessoa sofre os efeitos de um acidente, ou incidente, com potencial para afetar a sua reputação há ativar o plano de crise.
Esse plano de crise tem normalmente dois braços. E ambos são críticos para sobreviver.
São simultâneos, interligam-se, mas não são a mesma coisa.
O primeiro dos braços é o que tem de resolver a crise. Reduzir impactos, resolver problemas, mitigar efeitos. No fundo, resolver o problema causado pelo incidente
O segundo é o da comunicação. Como explicar o que aconteceu de forma clara, transparente e equilibrada.
E a defesa da boa reputação depende da forma como se conseguir fazer estas duas coisas: resolver o problema e comunicar no contexto com públicos tão diferentes com os diretamente afetados, os jornalistas ou o governo.
Nesta edição conversamos com António Mocho.
Ele viveu, pensou e trabalhou em organizações que passaram por crises mais ou menos graves
E recolhe essas reflexões e experiências pessoais no livro
“Crise nas Empresas Comunicação com os Media – Guia para Emergências e Catástrofes”.
Nele encontrei dicas e pistas para organizar a resposta a uma potencial crise muito antes dela bater à porta.