Como comunicar com o público? Aline Castro

Como comunicar com o público? Aline Castro
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Hoje vamos mesmo falar em exclusivo sobre comunicação.

Sobre os dilemas de comunicação que se levantam nas instituições, empresas, organizações ou grupos sociais quando toca a vez de falarem aos cidadãos.

Neste episódio poderá ouvir sobre:

A importância da comunicação orientada para o público em geral [00:00:12] Comunicar para o público em geral é nobre e útil, abrindo-se à sociedade e garantindo que os cidadãos estejam informados.

A utilidade e compreensão na linguagem utilizada [00:01:37] A comunicação deve ser útil e evitar o uso de jargões profissionais, utilizando uma linguagem simples e clara.

A criação de canais de comunicação para ouvir a reação do público [00:02:54] É importante criar canais para ouvir a reação do público, mesmo que seja uma reação negativa, pois é melhor do que o silêncio absoluto.

A importância da linguagem acessível [00:07:54] Discute-se a resistência em simplificar a linguagem técnica e a necessidade de aproximar as pessoas.

A confusão entre comunicação pública e comunicação privada [00:10:41] Aborda-se a visão antiga de que a comunicação pública é apenas para promover autoridades e como lidar com essa confusão.

A necessidade de comunicação orientada para o interesse público [00:12:00] Explora-se a importância de comunicar de forma compreensível e útil para ganhar imagem e reputação.

Reações do público [00:15:00] Como o público reage quando a comunicação não é de interesse público e a importância do engajamento.

Indignação e mau uso da comunicação [00:16:19] Eles falam sobre a indignação do público e como lidar com as críticas, além de abordar o mau uso da comunicação.

O papel do porta-voz [00:20:26] Discutem as características de um porta voz ideal, aquele que se conecta com a audiência e transmite humanidade.

A importância do recetor na comunicação [00:22:11] A comunicação só existe quando o receptor entende e absorve a mensagem, minimizando ruídos e facilitando a compreensão.

Mudando a lógica da comunicação organizacional [00:25:08] A necessidade de colocar o outro em primeiro lugar na comunicação pública, mostrando como os serviços e procedimentos podem realmente mudar a vida das pessoas.

O trabalho estratégico de comunicação [00:26:23] A importância de fazer um trabalho estratégico de comunicação, parando a “máquina da pastelaria” para ter tempo de pensar e refletir sobre o que está a ser feito.

A ilusão dos likes e a expectativa de viralização [00:29:53] Discutem a expectativa de que um conteúdo viralize nas redes sociais e a realidade de que isso raramente acontece.

As consequências de um viral negativo [00:30:40] Abordam como os cancelamentos e críticas nas redes sociais podem gerar crises de comunicação e reverberar mais rápido do que conteúdos de utilidade pública.

A importância de facilitar o acesso à informação [00:31:35] Aline fala sobre a gratificação de receber feedbacks positivos e agradecimentos por fornecer informações acessíveis e úteis às pessoas.

Vamos até ao Brasil, até São Paulo com a Aline Castro, uma comunicadora e autora de um interessante ‘podcast’ sobre comunicação pública. Chama-se precisamente “Comunicação Pública – Guia de Sobrevivência” e mostra muitas das dores de alma e pequenas vitórias dos comunicadores nas organizações que servem.

Comunicar para o público em geral é das coisas mais nobres e úteis que um a organização pode levar a cabo.

Significa abrir-se à sociedade, garantir que os cidadãos estão informados e criar condições para acolher o ponto de vista do público na organização.

No fundo, a comunicação quer criar elos de ligação entre pessoas.

E por isso deve ser sempre orientada por dois princípios fundamenta: as utilidade e o entendimento.

Dou um exemplo: se a comunicação for apenas um veículo de propaganda e de massagem do ego da organização e a sua liderança, ela não funciona. O público é inteligente e rapidamente esse tipo de comunicação torna-se irrelevante ou mesmo contraproducente.

Por isso a primeira pergunta que um comunicador colocar é: para que serve isto aos olhos do público que aspiramos atingir.

É uma informação útil?

Vai ajudar o público a decidir melhor?

A saber o que fazer?

E depois há a segunda parte: a linguagem.

Como tornar a informação facilmente percebida. Fugindo do jargão, da linguagem técnica ou de todas as palavras ou frases que são vazias ou, pura e simplesmente, impossíveis de entender por todos.

Finalmente há que criar boas condições para que se crie uma ligação, que haja canais para ouvir a reação do público.

É que mesmo uma reação menos simpática ou irada é melhor que o silêncio absoluto.

A Aline Castro tem essa experiência. Nos últimos 14 anos esteve a liderar a comunicação de um tribunal em S. Paulo no Brasil.

Mas os seus dilemas e arte para os resolver não se esgotam apenas no universo judiciário.

Se pensarem bem, a linguagem da boa comunicação estende-se por todos os organismos que fazem serviço público ou prestam serviços ao público.

E em caso de emergência socorram-se de um bóia de salvamento

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