Estamos no verão.
Já em pleno mês de férias. E metade do país está a pensar “como perder peso?”
Calor, sol, e corpos esbeltos espalhados pelos areais.
Ou então não.
Metade dos ouvintes acaba de correr para o espelho para confirmar que o inverno, a pandemia e a vida sedentária passou fatura e acrescentou uns quilos à balança.
Sem pânico.
A única dieta que vos posso prescrever é ouvir este podcast. Que como sabemos é baixo em calorias e rico em boas conversas.
Subscrever e partilhar também tem pouco gasto de energia e grande efeito na comunidade.
Por isso, arrumem os talheres e fechem a boca.
Afinal só há uma maneira de engordar e outra de emagrecer.
Engordamos quando comemos mais do que gastamos.
E o contrário também: gastar mais energia, fazer exercido e cortar na ração, costuma funcionar.
Mas não é fácil, pois não?
“Estou a ficar com um ratinho.”
“Está a dar-me uma fomeca.”
“Estou capaz de comer um elefante.”
“Come rapaz, come. Que quem não é para comer não é para trabalhar.”
Como vêm temos muitas expressões que nos falam da comida.
Quase sempre são expressões de elogio ou celebração da santa, doce, salgada e recompensadora comida.
E depois admirámo-nos que nos dê para a engorda.
O nosso apetite guloso só tem paralelo com a nossa pressa para emagrecer antes do verão.
E este programa é, também, sobre isso.
Sobre o nosso diálogo com a balança e o espelho e com o nosso nutricionista de eleição.
Ou então o nosso mergulho nas mil dietas que a moda no mete em frente aos olhos.
Há mesmo muitas.
Pesquisei e escolhi três:
Por exemplo, a Dieta Paleolítica – Também conhecida como “a dieta do homem das cavernas”. Se concentra em alimentos que, podem ser encontrados na natureza. No fundo, sai da caverna e come o que apanhar: carne, peixe, frutas. Fugindo dos alimentos industrializados.
A boa notícia é que não é preciso contar calorias.
O difícil mesmo é encontrar uma caverna.
Mais radical é a dieta Dieta Low Carb. O nome diz tudo: cortar carboidratos e dá preferência a alimentos ricos em proteínas e gorduras boas (carnes, ovos, queijo )
É utilizada para perder peso, além de reduzir os fatores de risco para doenças graves como diabetes.
Mas pode oferecer menos vitaminas do que precisamos.
Eu gosto desta terceira:
A Dieta Mediterrânea. A nossa, portuguesa. Inclui frutas, verduras, peixes e limita gorduras não saudáveis. Ainda por cima diz ser boa para o coração.
Há uma quarta que me chamou a atenção: O Jejum intermitente. Não é bem uma dieta. É uma espécie de horário dos comboios. Ora comes muitas vezes durante um tempo. Ora passas umas horas valentes sem comer.
Há muito mais dietas.
E ainda mais pessoas a querer perder desesperadamente peso.
Por isso quis mergulhar no segredo da nutricionista Ágata Roquette.
Para saber o que ouve diariamente.
Ela escreveu um livro de grande sucesso com uma dieta para 31 dias e viveu uma experiência pessoal de ganho exagerado de peso.
A força de vontade conta.
E a ajuda técnica é fundamental.
Mas para além da vontade e de fechar a boca há uma regra de ouro:
Mais do que perder peso o difícil é manter o peso certo.
Porque quase todos engordamos por culpa dos hábitos.
E gostar de comer bem é um bom hábito nacional.
A comida é boa, saborosa, diferente, e cada prato parece mesmo que pede para ser comido.
Já nem falo das sobremesas com açúcar para 3 meses de caminhadas.
Eu, pecador me confesso, sou escravo de um leite-creme, feito com ovos de galinhas caseiras, leite gordo e queimado na hora.
Pensando bem até podia haver uma dieta do leite-creme do alto Minho.