Hoje cruzamos o atlântico para redescobrir o Brasil.
Para colher a voz de um perguntador: “E aí Brasil, como vai você?”
O que dizem os intelectuais, os escritores, os músicos.
O que se percebe do povo em vésperas de eleições.
Faltam poucos dias para que os brasileiros escolham o seu presidente.
É já na segunda-feira dia 30 que 156 milhões de eleitores escolhem entre Jair Bolsonaro e Lula da Silva.
Uma eleição que, segundo as sondagens, parte ao meio o Brasil.
A comunicação entre candidatos e apoiantes é agressiva.
E o uso de palavras ofensivas é o pão nosso de cada dia.
Na televisão. Nos debates. Nas entrevistas. E pior, nas redes sociais, sem curadoria, sem freio nem bom senso. É o quase vale tudo.
As acusações de mentir, de corrupção, de comportamentos antidemocráticos é moeda de troca em todos os choques entre facções.
Ainda assim quis tentar perceber o que se passa no Brasil. Para além do óbvio. E da agressividade verbal.
Recorri a Afonso Borges, brasileiro, jornalista, escritor, gestor cultural.
Ele cria festivais literários.
É um recordista de entrevistas a escritores, músicos e intelectuais de todo o mundo.
O seu “Sempre um Papo” tem 30 anos e mais de 600 programas gravados.
Falámos de comunicação, de ética e do silêncio.
Risinho de deboche é argumento de puta.
Asqueroso esse cidadão