Adalberto Campos Fernandes | Como decidir a política de saúde?

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Esta semana navegamos no mar da política, da maneira como tomamos decisões e dos clubes do poder.

Um mergulho na maneira como escolhemos os nossos líderes e como tomam eles as melhores ou piores decisões.

Tudo num palco mediático gigante, com julgamentos ao minuto nas redes sociais e frases ditas para criar agenda ou espalhafato.

O mágico momento em que a política, a comunicação e povo de encontram na praça pública para definir o futuro.

Sim, falámos de saúde.

Claro que falamos de saúde.

E sim, falámos de política.

Mas falamos principalmente da maneira como decidimos fazer as coisas.

Como levamos o mundo para a frente ou jogamos para o empate.

É um diálogo sobre liderança.

Sobre grandes ideias congeladas por falta de dinheiro ou ideias desastrosas levadas avante por causa de agendas políticas, ou egos gigantes.

Esta conversa dura há vários anos.

Adalberto Campos Fernandes e eu falamos destas coisas há muito tempo.

Sem microfones. Sem gravador.

Apenas pelo gozo de interpretar, especular e medir a temperatura dos verdadeiros donos disto tudo.

Antes dele ser ministro, depois dele ser ministro. Durante o tempo em que, também ele foi, à sua maneira, um dono disto tudo.

Teve ideias, formou equipas, tomou decisões.

Foi elogiado e metaforicamente espancado no palco político.

No campo da saúde, todos os ministros e ministras podem fazer o melhor trabalho do mundo durante meses, mas estão sempre na linha de risco da popularidade medida nas sondagens. O doente que não teve consulta. Que não consegue a cirurgia. A ambulância que não chegou. O hospital que não respondeu.

Em dezenas de milhões de atos em saúde, em todo o país, 24 horas por dia, 365 dias por anos, há sempre algo que não correu bem.

E basta um momento para que o Primeiro-ministro decida refrescar a equipa, remodelar, repensar, dar um novo rumo.

Até ao próximo acaso ou tempestade real, ou mediática.

A saúde é demasiado importante e por isso a nossa exigência é máxima.

Quis por isso, nesta semana do dia mundial da saúde, mergulhar na maneira como se tomam decisões políticas neste campo.

Mas não só. Quis saber como funcionam os clubes do poder.

As escolhas, as pessoas, as dinâmicas.

Saber quem e como se tomam as decisões que mexem na nossa vida.

Siga o pensamento de Adalberto Campos Fernandes aqui.

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